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No sofá de casa, Bruninho mostra a cicatriz no joelho recém-operado | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
No sofá de casa, Bruninho mostra a cicatriz no joelho recém-operado| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

É tradição de final de ano fazer listas de desejos para os 12 meses seguintes. Normalmente envolvem metas profissionais e pessoais. No caso do meia paranista Bru­­ninho, a próxima bem que poderia conter o tópico: "Não me machucar".

Não é à toa. A convivência do jogador com contusões chama a atenção. A primeira cirurgia no ligamento cruzado anterior do joelho direito foi em janeiro de 2010. Depois veio uma artroscopia extra e seis meses afastado dos treinos. Quando voltou, ficou na "geladeira" por escolha do técnico Roberto Cavalo – o que o fez até ingressar na Justiça para tentar deixar o clube.

O retorno só ocorreu em fevereiro deste ano, após a chegada de Ricardo Pinto. Ele fez três jogos (um como titular), justamente nas primeiras vitórias do time em 2011. Só que o tormento voltou há duas semanas, quando a mesma lesão foi diagnosticada. Na última sexta-feira, nova cirurgia, desta vez com um reforço muscular (exigindo um corte muito maior do que o normal), que promete evitar, ou ao menos diminuir, os riscos de uma repetição. A previsão é de mais quatro meses de molho.

A sina atrapalha os planos de deixar de ser apenas uma promessa. "Estava me sentindo bem, feliz. Até cair na realidade demora um pouco. Ainda mais sabendo que terei de passar por tudo de novo", lamenta o jogador de apenas 20 anos.

Azar, acaso ou obstáculo im­­posto por uma força superior são algumas hipóteses levantadas por Bruninho. Po­­rém ele dá como certa a volta por cima. "Sempre convivi com lesões que me atrapalharam bastante. Acredito que sirva para me fortalecer", aponta.

Neste momento, o apoio vem da família, dos amigos e dos torcedores, que nutrem um carinho especial pelo jogador. É por essa relação que ele indica o Paraná como seu lar. "Desde que comecei a jogar, a torcida sempre deu apoio. A relação é muito boa e me sinto em casa."

O contrato do atleta com o Tricolor vai até fevereiro de 2012. Ou seja, após a recuperação ele terá pouco tempo para jogar na Série B deste ano, o que torna seu futuro uma in­­cóg­­nita. "É difícil falar se pretendo continuar ou sair. Que­­ro voltar a treinar e jogar. Se for pelo Paraná, tudo bem. Se não, paciência."

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