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Buffon defende um dos três pênaltis da decisão do terceiro lugar contra o Uruguai | Robert Ghement / EFE
Buffon defende um dos três pênaltis da decisão do terceiro lugar contra o Uruguai| Foto: Robert Ghement / EFE

Não existe momento ruim para pegar três pênaltis e se consagrar como herói, mas se dependesse de Gianluigi Buffon, ele poderia ter feito isso antes da decisão do terceiro lugar, neste domingo contra o Uruguai, em Salvador. Isso porque a Itália só teve que disputar o bronze e não ouro porque o goleiro não pegou nenhuma das sete batidas da Espanha, quinta, em Fortaleza, pela semifinal da Copa das Confederações.

"No Italiano eu fui para os pênaltis cinco vezes e peguei três. Eu já defendi pênalti em Copa e em Eurocopa. Fica só a amargura de não ter pego um pênalti contra a Espanha", disse ele, irritado, ao ser questionado se havia superado a fama de ir mal nos pênaltis.

O goleiro lamentou estar neste domingo em Salvador e não no Rio, onde vai acontecer a final do torneio. Para tanto, usou do jogo de palavras entre 'finalina' (finalzinha, em italiano) e 'finalona' (finalzona) "Na minha carreira nunca havia jogado uma finalina. Agora que já joguei espero no ano que vem jogar uma finalona", comentou, em referência à próxima Copa do Mundo.

Ele também destacou a garra da equipe italiana, que superou desconfianças e também o cansaço. "A Itália demonstrou um grande orgulho da parte de todos, porque hoje a partida foi realmente dura. Nosso time demonstrou que pode jogar contra qualquer um, isso já é uma grande coisa e um grande orgulho", elogiou o goleiro, que fez uma comparação curiosa ao falar do desgate do time: "Foi um milagre jogarmos com duas pernas e não com quatro patas. Foi uma grande coisa não perder".

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