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Ricardo Teixeira, da CBF, e Fábio Koff, do Clube dos 13: Brasileiro mais perto da Globo | J. Freitas/ Agência Senado
Ricardo Teixeira, da CBF, e Fábio Koff, do Clube dos 13: Brasileiro mais perto da Globo| Foto: J. Freitas/ Agência Senado

Brasília - Embora permaneça indefinido o nome da emissora que vai transmitir os jogos do Campeo­­nato Bra­­sileiro a partir do ano que vem, o Conselho Adminis­­trativo de Defesa Econômica (Cade) deu a entender ontem, durante audiência na Comissão de Educação do Senado comandada pelo senador do Paraná Roberto Requião (PMDB), que poderá validar os contratos firmados entre a TV Globo e 14 dos 20 clubes que integram o Clube dos 13. De acordo com Fernando Furlan, presidente do Cade, a informação de que dispõe é de que os acordos entre a Globo e os clubes vêm sendo cumpridos e a cláusula de preferência – que na opinião do órgão regulador viciava os contratos – tem sido retirada. Ele afirmou ainda que se houver qualquer informação de que os acordos começam a ser descumpridos, poderá reativar o processo aberto para investigar abusos econômicos na forma de concessão das transmissões.

A RedeTV!, no entanto, reivindica o direito de transmitir todos os jogos do Brasileirão a partir de 2012. Ela alega que venceu a licitação feita pelo Clube dos 13 e que as TVs Globo, Bandeirantes, Record e SBT nem sequer apresentaram proposta. Mas as outras emissoras insistem em dizer que o modelo de licitação feito pelo Clube dos 13 tinha vícios de origem. Por isso, não entraram na concorrência pública.

Participaram da audiência no Senado, além de Fernando Furlan, Fábio Koff, presidente do Clube dos 13, dirigentes das TVs Globo, Bandeirantes, Record e RedeTV! e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Clube dos 13

Koff informou ontem que uma reunião na próxima terça-feira será decisiva para o futuro da entidade que representa. Ele pretende fazer neste dia uma assembleia para que os clubes decidam se o Clube dos 13, ao qual são filiados 19 times de futebol – o Corinthians saiu oficialmente –, deverá continuar a existir ou ser desfeito. "Quem decide tudo são os clubes. Eu sou só o presidente, que os represento. Nem voto. São os times que vão dizer se querem que o Clube dos 13 continue a existir ou não", afirmou ele.

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