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ogadores do Uruguai tomam tererê no gramado do Mineirão, palco do duelo desta noite  com o Brasil | Fotos: Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo
ogadores do Uruguai tomam tererê no gramado do Mineirão, palco do duelo desta noite com o Brasil| Foto: Fotos: Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo

A mística da camisa verde e amarela, os números favoráveis aos anfitriões, a torcida adversária lotando o estádio, craques renomados do outro lado. Tudo isso parece preocupar pouco o capitão uruguaio Lugano no jogo desta tarde, quando a Celeste disputa com o Brasil uma vaga na final da Copa das Confederações. O zagueiro, com quatro anos de história no futebol brasileiro, teme mesmo as simulações de Neymar. O defensor fez uma alerta para a "especialidade" do meia brasileiro em cavar faltas.

"O Brasil deixou para trás o futebol bonito. Eles batem com vontade. Mas, muito mais do que as faltas que o Brasil pode fazer, me preocupam as faltas que o Neymar pode simular. Ele é muito habilidoso nisso, se joga sistematicamente. Por ser muito leve, ele consegue fazer o salto muito bem. É uma grande habilidade desse craque brasileiro", apontou.

Ex-jogador do São Paulo, Lugano chegou citar um lance contra a Itália, quando o camisa 10 marcou um gol de falta sofrida por ele mesmo, em dividida com Maggio. O lance provocou muita reclamação dos europeus.

O tão comentado excesso de infrações cometidas pelo Brasil durante o torneio da Fifa foi tema da coletiva de ontem em Belo Horizonte. A seleção brasileira é a mais faltosa da disputa, com 67 faltas, e superou o Uruguai e seu tradicional futebol-força, que registrou 52 faltas em três jogos.

É diante deste forte duelo, e se agarrando à tradição da Celeste em momentos difíceis, que a equipe espera surpreender a seleção da casa. "Nós também temos o direito de sonhar com uma vitória. E isso não é desrespeito ao Brasil, mas respeito à história do futebol uruguaio. Somos fortes também. Fomos acostumados a conseguir importantes resultados jogando no limite", reforçou o capitão, que está na reserva do Málaga, da Espanha, mas é um símbolo do ressurgimento do futebol charrua.

Quarto lugar na Copa de 2010 e campeão da Copa América 2011, a recuperação da equipe passa pelas mãos do Maestro, como é chamado o ex-professor e comandante Óscar Tabárez.

"Viemos para cá para lutar pelo resultado. O Brasil não perde em casa em competições oficiais há muito tempo [desde a Copa América de 1975, contra o Peru], mas tudo que é difícil é motivante. É uma grande motivação fazer o que poucos fizeram. Somos muito obcecados, muito obstinados, acreditando em nosso potencial, neste grupo, no que foi demonstrado em sete anos", comentou o treinador, sobre uma vitória que pode ficar conhecida como o "Mineirazo", relembrando o bicampeonato mundial uruguaio em 1950, no Maracanã.

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