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O gol de Evanílson para o Atlético aos 29 minutos do primeiro tempo implodiu todo o esquema do Paraná no jogo de sábado. Estratégia que já se mostrava discutível antes mesmo do dia do duelo, e revelou-se ruim com o transcorrer da partida.

Na sexta-feira, o lateral-esquerdo Edinho acabou poupado por Caio Júnior mesmo revelando não ter sentido dores após o treino. Mudança que refletiu em dois setores do time, com a improvisação do volante Batista na esquerda – o reserva da posição Eltinho não tinha condições de atuar os 90 minutos –, e a entrada de Beto no meio.

No clássico, atrás no placar e precisando do empate para manter vivo o sonho da Libertadores, a opção de Caio por trocar Sandro por Maicosuel no intervalo, um meia por outro, deu mais mobilidade ao setor ofensivo, porém, não o suficiente para buscar o empate.

Além disso, o técnico acabou desequilibrando o time em seguida ao sacar o avante Cristiano e colocar Joélson. Sem mostrar nada desde que chegou ao clube, o jogador pouco ajudou. Por fim, nos minutos finais, foi a vez de Eltinho substituir o ineficiente Pierre, que não conseguiu parar o colombiano Ferreira.

"Até o lance do gol, criamos tantas chances como o Atlético. Mas o futebol é o gol, quem faz cresce emocionalmente. E depois nós não fomos competentes nas finalizações", revelou Caio Júnior, que elogiou os atletas no cumprimento das funções táticas. "Fiz o possível para a equipe ser agressiva, mas hoje realmente não era o nosso dia".

As duas derrotas nas últimas rodadas, com seis gols sofridos e nenhum marcado, preocupam o treinador. Entretanto, ele enxerga força no elenco para dar a volta por cima. "Já tivemos situações difíceis. O início do campeonato, depois a queda de resultados após o jogo do São Paulo, e nós revertemos. Agora é uma nova etapa, e nós temos pouco tempo para reverter", declarou.

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