O técnico Caio Júnior foi apresentado oficialmente pelo Botafogo nesta segunda-feira (27) e revelou a intenção de tornar a equipe mais ofensiva sob o seu comando. Apesar de evitar críticas a Joel Santana, a quem sucede no cargo, o treinador lembrou das suas passagem por Goiás e Flamengo, que foram seus últimos clubes no futebol brasileiro, para prometer que a equipe será mais ousada a partir de agora.
"Gosto de falar em números, seria incorreto falar do Joel. E os números dele foram ótimos", afirmou. "Eu não consegui títulos, mas os número mostram que o times eram ofensivos. O Goiás, inclusive, chegou a ter o melhor ataque do Brasil. E no Flamengo tive o melhor ataque do Campeonato Brasileiro [de 2008]. Espero que esses números continuem ao meu lado", completou.
Com isso, Caio Júnior espera reconquistar o apoio do torcedor do Botafogo, que criticou nos últimos meses o estilo defensivo adotado por Joel Santana. "Quero fazer o torcedor ir ao estádio, gostar ver o time jogando. Mas o primeiro passo é fazer o time ganhar", disse.
O treinador ressaltou a necessidade do Botafogo reforçar o setor ofensivo, que considera uma das carências do elenco. "Temos necessidade de jogadores nessa posição para jogar com estilo mais ofensivo, no campo do adversário. É necessário até porque precisamos de reposição no Campeonato Brasileiro", afirmou. "Trocamos ideias em relação aos nomes. As coisas vão acontecendo. Existe a intenção de trazer jogadores dessa posição".
Caio Júnior ressaltou que não fará modificações extremas no Botafogo, principalmente para a sua estreia, na quarta-feira, contra o Paraná, em Curitiba, pela Copa do Brasil. "Em um reta final de estadual e na Copa do Brasil, tenho que pensar em ganhar jogo. Depois, vou pensar em colocar em prática as minhas ideias", comentou.
Assim, as novidades na escalação do Botafogo para o duelo com o Paraná serão apenas o retorno de jogadores que não puderam enfrentar o Boavista no sábado. "A tendência é 4-4-2, com a volta de alguns jogadores, Everton, Herrera, Jefferson, e Rodrigo Mancha. Dar dinâmica de posse de bola é o mais importante nesse momento", explicou.
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