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Cambará deixa o gramado da Vila acompanhado pelo médico. Jogador chegou a chorar | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Cambará deixa o gramado da Vila acompanhado pelo médico. Jogador chegou a chorar| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo
  • Confira a ficha técnica do jogo

O volante Cambará jogou provavelmente os melhores 33 minutos de sua vida no último sábado, quando o Paraná bateu o Duque de Caxias por 3 a 1 na Vila Capanema. O jogador fez o cruzamento que resultou no primeiro gol e, logo após marcar o segundo, precisou ser substituído, deixando a equipe com a vitória já bastante encaminhada.

"A hora em que caí senti muita dor, sabe quando você cai e não quer nem se mexer?", conta Cambará. Ao chutar para balançar as redes, ele sofreu um carrinho e torceu o tornozelo direito. "Eu estava chorando e ao mesmo tempo fiquei satisfeito, com a torcida aplaudindo. Eu saí lesionado, mas com a cabeça tranquila por ter ajudado o Paraná".

Mais do que ajudar, o volante foi decisivo em sua terceira partida pelo clube. Contratado do Operário em maio, ele permaneceu quase um mês tratando de uma contusão no músculo adutor da perna direita antes de estrear já como titular (Serginho estava suspenso) contra o Icasa, em 24 de junho. Na rodada seguinte, ele entrou no segundo tempo diante do Vitória e agora retornava ao time principal.

Quando poderia enfim encaixar uma sequência de jogos, Cambará se machucou novamente. Mas prefere olhar tudo pelo lado positivo. "Creio que as coisas não acontecem por acaso. Fiquei fora, pude voltar e corresponder às expectativas. Agora a recuperação é um pouco mais rápida", diz o volante.

Para o duelo com o Duque, ele ganhou a vaga de Everton Garroni. "O Cambará tem a passada mais aguda, procura mais o gol", diz o técnico Roberto Fonseca, comparando os dois jogadores. A nova opção, portanto, deixa Welington menos sobrecarregado – principal responsável pela armação, o meia não fez um bom primeiro tempo na partida e isso não impediu a equipe de abrir 2 a 0.

"Foi uma pena a gente ter perdido o atleta", completa Fonseca. "O Cambará entrou muito bem e foi fundamental. Esperamos que a contusão não seja grave", diz Welington. Não é, e em cerca de duas semanas ele estará à disposição do treinador – desta vez para jogar todos os 90 minutos.

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