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Paranavaí – A boa fase do ACP, que amanhã, às 16 horas, no Waldemiro Wágner, começa a decidir o título estadual com o Paraná, alegrou duplamente o seu Alcides Quadrado, de 59 anos, há 15 colaborando com o Vermelhinho. Além de poder ver o time do coração ser campeão paranaense pela primeira vez na história, o diretor das categorias de base do clube viu o movimento de sua pequena malharia dobrar após a classificação do time para a final do campeonato, há seis dias, no empate por 1 a 1 com o Coritiba.

Seu Alcides é dono da Marin Sports, loja que confecciona e fornece o uniforme para o Paranavaí por "um preço simbólico". "Só na segunda-feira, depois da partida com o Coxa, vendemos mais de 25 camisas", diz Vânia Benites, uma das funcionárias da malharia.

A grande procura fez com que as oficiais, principalmente a 10 do ídolo Tiago, sumissem das prateleiras. Quem quiser assistir à decisão uniformizado terá de enfrentar uma longa lista de espera. Ou se aventurar no mercado informal, chamado de "capeta" pelos torcedores. A loja, no entanto, promete para hoje de manhã a chegada de um novo lote de camisas. "Mas já estão quase todas reservadas", afirma a vendedora, que com medo de "ter um treco" não estará nas arquibancadas do Felipão amanhã.

O uniforme idêntico ao da turma de Amauri Knevitz sai por R$ 30 à vista e R$ 35 no crediário ou no cheque para 30 dias, vantagem concedida para quem leva mais de duas para casa. Já as réplicas custam R$ 15. "A gente não previa e nem tem estrutura para tanto movimento. Acredito que já vendemos mais de 500 peças. Agora só falta o título para coroar. Vice já fomos em 2003, temos de chegar mais adiante", comenta Alcides, enquanto tenta se desvencilhar da pechincha de um cliente, interessado em comprar a camisa por R$ 30 com cheque para daqui a um mês. "Aí é impossível", encerra a conversa, fechando o semblante. (CEV)

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