• Carregando...

A mesma explicação selou os destinos dos técnicos Vanderlei Luxemburgo, maior campeão brasileiro - cinco títulos -, e do argentino Carlos Bianchi, maior vencedor da Libertadores, em suas aventuras no futebol espanhol: falta de resultados.

Nesta quinta-feira, Bianchi foi demitido do Atlético de Madrid após 23 partidas no comando do time. Assim como Florentino Pérez explicou a saída de Luxa do Real Madrid em dezembro, o presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, afirmou que o argentino saiu porque não conseguiu triunfar com a equipe.

A saída sem títulos não é o único ponto em comum da passagem dos dois pela Espanha. Ídolos e vencedores no Brasil e na Argentina, Luxemburgo e Bianchi foram massacrados pela imprensa espanhola durante o período que comandaram Real e Atlético.

Enquanto Luxa tentou a sorte pela primeira vez na Europa, o Atlético foi a sexta equipe treinada por "Virrey", como Bianchi é chamado na Argentina, no Velho Continente. Por sinal, o argentino começou sua carreira de treinador na França em 1984, quando encerrou sua carreira de jogador no Reims. Logo em seguida, foi contratado pelo clube como técnico.

Em seguida, Virrey passou pelo Paris Saint-Germain, Nice e Paris FC até acertar com o Vélez, em 1993. Depois de dois anos no time argentino, assumiu o Roma, em 1996, e ficou apenas 28 partidas na Itália. Dois anos depois foi para o Boca Juniors, onde conquistou tudo que disputou.

Com quatro títulos da Libertadores, Virrey é o maior campeão do torneio. O primeiro troféu foi pelo Vélez, em 1994. Com o Boca, faturou mais três: 2000, 2001 e 2003. Em apenas um ano não foi campeão do mundo após vencer a Libertadores (2001, ao perder para o Bayern de Munique).

Mais seis títulos argentinos completam o currículo do treinador: três torneios Apertura (um com o Vélez e dois com o Boca) e três torneios Clausura (dois com o Vélez e um com o Boca).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]