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O novo técnico do Corinthians, Paulo César Carpegiani, chega ao clube com dois desafios. O primeiro é remontar a equipe após o fracasso no Paulistão 2007. O segundo é conseguir chegar ao final do seu contrato, de um ano.

Desde que a MSI assinou o contrato de parceria com o clube, em novembro de 2004, sete técnicos dirigiram o Timão, e nenhum chegou ao final do seu contrato.

Carpegiani vai substituir Emerson Leão, que deixou o Corinthians no último dia 3. O novo treinador vai estrear apenas no segundo jogo contra o Náutico, pela Copa do Brasil, no dia 25 de abril. Na partida de ida, na próxima quarta-feira, o interino Zé Augusto segue no comando da equipe.

Tite (maio de 2004 a fevereiro de 2005)

Tite estava em alta quando a parceria foi assinada porque tinha tirado o Timão da zona de rebaixamento do Brasileirão 2004. Porém, o treinador deu declarações dizendo que não trabalharia com o iraniano Kia Joorabchian, presidente da MSI. A relação entre os dois começou turbulenta e ficou insuportável após a derrota por 1 a 0 para o São Paulo, no Paulistão 2005.

O Timão chegou a ter um pênalti a seu favor nos minutos finais, mas o lateral Coelho bateu e perdeu. Kia invadiu revoltado o vestiário do time porque seu xodó, Carlitos Tevez, não foi o escolhido para fazer a cobrança.

Tite caiu logo no início da semana seguinte. Comandou o Timão em 51 jogos, com 24 vitórias, 15 empates e 12 derrotas.

Daniel Passarella (março de 2005 a maio de 2005)

Após a da saída de Tite, a MSI buscou um técnico argentino para lidar com Tevez. Passarella foi o escolhido, mas ficou no cargo por apenas 15 jogos. Caiu depois de sofrer uma goleada por 5 a 1 para o São Paulo, no Brasileirão 2005, e ainda processa o clube judicialmente para receber o valor da multa rescisória. Nos 15 jogos, obteve 7 vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

Com a demissão de Passarella, a diretoria do Corinthians optou por uma saída caseira e escolheu Márcio Bittencourt para treinar o time.

O treinador comandou a equipe em 28 jogos, com 18 vitórias, seis empates e quatro derrotas. Foi demitido antes do jogo contra o Flamengo por falta de experiência.

Antônio Lopes (setembro de 2005 a março de 2006)

Com fama de disciplinador, chegou para manter o jovem elenco do Timão na linha e levou o time ao título brasileiro. Porém, a má campanha no Paulistão 2006 e o início complicado na Taça Libertadores provocaram sua queda, curiosamente após mais uma derrota para o São Paulo. Dirigiu o time em 37 jogos, com 19 vitórias, sete empates e 11 derrotas.

Ademar Braga (março de 2006 a maio de 2006)

Novamente o Timão investiu em uma saída caseira com a efetivação de Ademar Braga, que estava no clube desde a passagem de Márcio Bittencourt. Sem grande experiência na função, Ademar Braga simplesmente comandou a equipe nos jogos mais importantes do ano, contra o River Plate, nas oitavas-de-final da competição. O resultado não poderia ser outro. O Timão foi eliminado, e Ademar Braga caiu. Ficou no cargo por 15 jogos, com seis vitórias, três empates e seis derrotas.

Geninho (maio de 2006 a agosto de 2006)

Voltou ao clube pelo qual conquistou o título paulista de 2003. Porém, teve uma passagem relâmpago. Ficou apenas 11 jogos no cargo, com duas vitórias, um empate e oito derrotas. Geninho pediu demissão após perder por 3 a 1 para o Figueirense, no Pacaembu.

Emerson Leão (agosto de 2006 a março de 2007)

Assumiu o time em agosto do ano passado. O Corinthians ocupava a última colocação do Campeonato Brasileiro, e o treinador conseguiu afastar a equipe da ameaça de rebaixamento, mas bateu de frente com estrelas como Tevez, Mascherano e Carlos Alberto, que deixaram o clube após briga com o treinador. Neste ano, Leão não conseguiu classificar o time para as semifinais do Paulistão e caiu após bater de frente com o empresário Renato Duprat, braço direito do presidente Alberto Dualib. Dirigiu o time em 46 jogos, com 22 vitórias, 13 empates e 11 derrotas.

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