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O auditor do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), Otacílio Sacerdote Filho, ainda busca provas para indiciar o diretor-administrativo da Federação, Johelson Pissaia, por envolvimento no mensalão do apito. A suspeita mais grave é que o cartola participaria dos sorteios de árbitros do Paranaense.

O presidente afastado da Comissão de Arbitragem, Valdir de Souza, mora em Francisco Beltrão (sudoeste do estado). Freqüentemente ele não estava na FPF para participar do sorteio. Quando isso ocorria, Pissaia seria o substituto.

"Se isso realmente ocorria, confirma a participação direta do Pissaia na escala de arbitragens", afirmou Sacerdote.

O promotor ainda espera receber as contas detalhadas dos telefones celulares que a FPF fornece aos seus dirigentes e o documento que teria sido protocolado por Pissaia, convocando tesoureiros da entidade a uma acariação na Polícia Federal.

"A entrevista do Cidão já serve como indício. Porém quanto mais provas conseguirmos, mais consistente será o relatório", garantiu o promotor de Justiça.

Outra possível evidência é uma série de telefonemas de um aparelho fixo da Federação para um mesmo número da Inglaterra, entre novembro de 2004 e fevereiro de 2005. Cidão estava na Europa no período. Uma das ligações teria sido para avisar ao árbitro que ele não apitaria mais Malutrom x Paranavaí, na primeira rodada do Paranaense, como havia indicado o sorteio.

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