O primeiro ano da administração Hélio Cury na Federação Paranaense de Futebol (FPF) fechou no azul, com um superávit de R$ 74,5 mil. Em 2007, em meio ao afastamento de Onaireves Moura da presidência, acusado de corrupção e desvio de verbas, a entidade acumulou um prejuízo de R$ 435 mil. "Fora o R$ 1 milhão de rombo no caixa. Não havia recibo nenhum, e o dinheiro ninguém viu", afirma Cury.
A reviravolta nas finanças deve-se, basicamente, ao cartório da Federação. Foi graças ao pagamento das taxas (registro de jogadores, alvarás, etc.) por parte dos filiados que a FPF conseguiu se manter de pé. A arrecadação de "impostos" saltou 62%, passando de R$ 449 mil para R$ 726 mil. "A movimentação foi muito grande, o que compensou a diminuição dos valores cobrados", explica o cartola, citando como exemplo o corte na taxa de registro de atletas profissionais. "Caiu de R$ 455 para R$ 200".
A receita da entidade ganhou um incremento também em jogos do Estadual (184%) e outras receitas (verba de transmissão pela tevê do Campeonato Paranaense 183%). "Mostra que houve um equilíbrio. Em alguns anos, mantendo a filosofia e conseguindo renegociar as dívidas, a Federação pode atingir uma situação econômica boa", analisa Armando Rasoto, professor universitário (UTFPR, Universidade Positivo, Unifae e Instituto Ibmec) com doutorado em finanças. "Seria bem mais fácil se não fossem as pendências", emenda Cury. (CEV)
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