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A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) disse nesta segunda-feira (15) que três ex-membros do Comitê Executivo da Fifa, banidos em escândalo no processo de escolha das sedes da Copa do Mundo de 2018 e 2022, não terão suas apelações ouvidas antes de outubro. Os julgamentos envolvem Amos Adamu, Amadou Diakite e Ahongalu Fusimalohi.

O Comitê de Ética da Fifa puniu os três, além de outros três dirigentes, em novembro após o jornal britânico The Sunday Times revelar uma suposta tentativa de negociar os votos em troca de propina no processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022. Suas apelações à Fifa foram ouvidas em fevereiro antes de entrarem com recursos na CAS.

Adamu, um ex-ministro do Esporte da Nigéria, foi suspenso por três anos, o que lhe custou o lugar no Comitê Executivo da Fifa e o direito de votar na escolha da sede dos Mundiais de 2018 e 2022. Diakite, do Mali, perdeu sua posição como membro da comissão de arbitragem da Fifa quando ele foi suspenso por três anos. Em segunda instância, a pena foi reduzida para dois anos. Fusimalohi também teve uma suspensão de três anos reduzida para dois, mas perdeu o cargo de chefe-executivo da Associação de Futebol de Tonga.

A CAS vai examinar o código de ética da Fifa pela primeira vez quando ouvir as apelações dos casos. O mesmo código foi utilizado pela Fifa para banir Mohamed bin Hammam do futebol no mês passado após o ex-candidato presidencial ser julgado por suborno durante a campanha eleitoral, no Caribe. Bin Hammam prometeu recorrer do veredicto na comissão de apelações da Fifa e depois na CAS.

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