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A intolerância racial não ficou restrita apenas à Europa. No Brasil, dois casos alertaram para a necessidade de se combater esse tipo de atitude com rigor. Para tanto, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (ainda no comando do desembargador Luiz Zveiter, deposto do cargo na segunda-feira) avisou que o tema é uma das prioridades para a revisão do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

Ou seja: manifestações discriminatórias serão tipificadas e passíveis de penas pesadas (leia-se multas e perda do mando de campo).

O primeiro episódio do tipo a causar polêmica no país este ano foi o de Grafite. O atacante do São Paulo alegou ter sido insultado pelo argentino Leandro Desábato. Segundo o brasileiro, ofensas como "negrito de m..." foram usadas pelo adversário durante o confronto entre São Paulo e Quilmes, no Morumbi, pela Libertadores. O jogador estrangeiro acabou preso e passou dois dias na 13.ª DP de São Paulo. No fim, Grafite perdoou o gesto rude do argentino. O racismo também esteve presente no Campeonato Brasileiro.

No clássico com o Internacional, a torcida do Juventude imitava macacos toda vez que o colorado Tinga pegava na bola. No tribunal, o clube gaúcho recebeu pena de dois mandos de jogo com portões fechados e multa de R$ 200 mil.

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