O dirigente do Catar Mohamed bin Hammam, que preside a Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês) e também é membro do Comitê Executivo da Fifa, reconheceu nesta terça-feira (28) que realizar a Copa do Mundo de 2022 em janeiro poderia ser melhor para os jogadores.
Embora tenha concordado que o calor no Catar pode ser excessivo no meio do ano, Bin Hammam fez uma ponderação: o país asiático não teria maiores problemas para organizar o Mundial mesmo que ele seja disputado em junho ou julho.
Após a polêmica escolha da sede à Copa de 2022, o calor passou a ser uma das principais preocupações para a disputa da competição. Um dirigente da AFC, Peter Velappan, sugeriu que o Mundial fosse realizado no início do ano, quando é inverno no Catar. E o próprio Bin Hammam, que durante o processo de escolha sempre minimizou as altas temperaturas, admitiu que a mudança poderia ser benéfica.
"Se a competição for disputada em junho ou julho, será perfeitamente organizada pelo país-sede. Mas se a competição for transferida para janeiro, seria uma situação melhor para todas as partes envolvidas", afirmou o dirigente do Catar.
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