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Preocupada com a queda do nível da arbitragem no país, a Confederação Brasileira de Futebol vai adotar, a partir de 2008, um ranking de 40 árbitros e assistentes que irão trabalhar na Série A do Brasileirão. A idéia é revelar, antes mesmo de a competição começar, quais serão os profissionais envolvidos. Além de pressionar os juízes que apitam na elite do futebol a manter uma certa regularidade. Caso contrário, podem ser rebaixados à Série B de 2009, dando vaga a outro árbitro que teve atuação destacada na Segundona do ano anterior.

- Eu não quero um árbitro inteligente como o Einstein nem um corredor como o Joaquim Cruz, mas os juízes e bandeirinhas terão que ir bem nos jogos se não quiserem ser rebaixados. Lógico, que no ano seguinte, eles podem voltar. Árbitro é quem nem jogador, também tem fase - garante o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Corrêa.

Por outro lado, Corrêa é contra a "geladeira" na arbitragem, pois acredita que o afastamento mais prejudica do que educa os árbitros. - Sou contra punir árbitro com gancho. Ele fica fora de algumas rodadas e, quando volta, apresenta problemas físicos e psicológicos. Além de perder ritmo e ficar com a auto-estima baixa.

Projeto ambicioso

Se a categoria sofre com a falta de profissionalização, o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Sérgio Corrêa, pretende implantar, ainda este ano, mecanismos que irão minimizar o excesso de erros no Campeonato Brasileiro.

- As 26 federações, mais o Distrito Federal, foram encarregadas de contratar um avaliador físico e um orientador. Sem falar que a CBF irá montar um corpo de supervisores regionais. Temos que trabalhar na base. Acredito que, em cinco anos, vamos colher os frutos. Estamos jogando a sementinha, começando a engatinhar - diz.

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