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O goleiro do Chelsea, Petr Cech, disse nesta segunda-feira (10) que está satisfeito com a chance de contar com novas tecnologias em campo durante o Mundial de Clubes da Fifa, que teve início na quinta-feira passada.

"Estou muito feliz com esta decisão de testar as tecnologias", declarou o goleiro, que já sofreu com decisões equivocadas da arbitragem, em razão da falta de comprovação eletrônica. "Já venho dizendo há uns 10 anos que o futebol precisa disso. Você pode ver na história que muitos resultados teriam sido diferentes".

Cech já sofreu com marcação duvidosa da arbitragem. No episódio mais famoso, ele viu o juiz confirmar gol duvidoso de Luis Garcia, do Liverpool, na eliminação do Chelsea nas semifinais da Liga dos Campeões de 2004/05.

"Como jogador, você prefere esperar um pouco pela decisão e ter uma decisão correta do que ficar decepcionado. Então, estou feliz pelos novos recursos e espero que tudo corra bem. Vamos ver os benefícios destas tecnologias", afirmou o experiente goleiro.

Neste Mundial, a Fifa aprovou o teste de duas tecnologias que auxiliam a arbitragem para definir se a bola entrou ou não no gol. Uma delas é a GoalRef, que conta com dez sensores colocados nas traves do local. Eles emitem avisos sonoros para o juiz no caso de a bola atravessar a linha do gol.

Já o recurso chamado de Hawk-Eye opera nos moldes do recurso já implementado no tênis profissional, popularmente chamado de "desafio". Ele funciona através do uso de câmeras de alta velocidade e sensores de monitoração da bola, sendo que o sistema percorre quadro a quadro as imagens coletadas, mapeando em três dimensões a bola e montando uma simulação em 3D para exibir para o público em caso de um lance duvidoso.

Treino

Cech e os demais jogadores do Chelsea fizeram o primeiro treino em solo japonês, nesta segunda. A atividade, aberta à imprensa, foi pouco reveladora sobre a formação da equipe para o duelo contra o Monterrey, na quinta-feira, pela semifinal do Mundial. Após um trabalho físico, o técnico Rafa Benítez dividiu o grupo em duas equipes de cinco jogadores e comandou uma atividade de posse de bola.

O treino foi mais leve em decorrência do cansaço da delegação inglesa. O Chelsea enfrentou o Sunderland, sábado, em rodada do Campeonato Inglês, e depois encarou uma viagem de 12 horas até o Japão. As atividades devem ganhar em intensidade nos próximos dias, visando a final do Mundial.

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