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Ao longo de toda a disputa do Troféu Maria Lenk, em Santos, o campeão olímpico e mundial Cesar Cielo, vestindo pela primeira vez a touca do Flamengo, foi o grande astro na piscina da Unisanta. Quem riu por último, no entanto, foi o Pinheiros, que manteve sua hegemonia na natação brasileira. Com 2.494,17 pontos no total, o ex-clube de Cesão venceu uma acirrada briga com o Minas (2.192,50) e garantiu seu oitavo título consecutivo – o 13º na história da competição. A Unisanta completou o pódio, com 1.145 pontos, seguida por Corinthians (1.129,50) e Flamengo (634,50).

Na primeira disputa sem os supermaiôs, proibidos desde o início deste ano, Fla e Corinthians fizeram contratações de peso e ajudaram a acirrar a rivalidade entre os clubes. Com Felipe França, Henrique Rodrigues e Tales Cerdeira à frente de um elenco de 65 nadadores, o Pinheiros viu o Minas comandar o placar durante mais da metade da competição, mas reagiu e conquistou o título e ultrapassou o Rubro-Negro em número de conquistas.

"Eu acho muito bom esse investimento dos clubes de futebol. Aumenta a rivalidade. A natação fica mais atrativa para assistir. Acho que este ano foi um novo grande passo para a natação. Espero que outros clubes comecem a investir desta forma, e que a gente tire monopólio de alguns clubes para aumentar a rivalidade na piscina", disse Cielo, que ganhou três ouros e ajudou o clube carioca a terminar em quinto.

O campeão olímpico e mundial foi a estrela da competição, embora também tenha sentido os efeitos de nadar sem os supermaiôs. Ele venceu com facilidade os 50m e 100m livre, mas não chegou perto de suas melhores marcas. Além dele, outros atletas experientes se destacaram, como Joanna Maranhão (quatro ouros), Thiago Pereira (dois ouros), Kaio Márcio (um ouro) e Felipe França (um ouro). Thiago foi contratado pelo Corinthians, mas competiu pelo Minas, despedindo-se do clube de Belo Horizonte. Outros nomes também apareceram com força.

"O nosso principal atleta tem que saber que tem alguém fungando no cangote dele. Ele já sabe que não está absoluto. Então, se bobear, vem Henrique Rodrigues, Leonardo de Deus, Tales Cerdeira... isso é muito importante para o desenvolvimento da natação brasileira", disse o supervisor técnico da seleção, Ricardo de Moura.

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