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A antiga bandeira da África do Sul, que é considerada por muitos um dos símbolos do apartheid, foi banida e não poderá entrar no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo, durante a Copa do Mundo. Além dela, estão proibidos também guarda-chuvas com pontas e a utilização de gás de pimenta por parte da polícia, para citar alguns exemplos.

As bandeiras e os guarda-chuvas são parte de uma lista de objetos proibidos que foi colocada na entrada do estádio. Nenhum tipo de material com conteúdo racista, vulgar, discriminatório, provocativo ou ofensivo será tolerado, segundo a nota.

Danny Jordaan, diretor-executivo do comitê organizador da Copa do Mundo, afirmou desconhecer a determinação nos demais estádios que serão utilizados na competição.

O prefeito da Cidade do Cabo, Dan Plato, disse que a medida foi tomada porque a aparição da antiga bandeira em eventos esportivos de menor porte em outras cidades não gerou boas reações.

"Ela causou constrangimento, e não queremos que isso se repita aqui. Queremos deixar claro que a antiga bandeira da África do Sul não é mais reconhecida e não queremos que a África do Sul ou a Cidade do Cabo sofra com o constrangimento que a presença dela pode gerar. Temos de ser patriotas, bons patriotas para o país. Se você é um sul-africano, por que razão você carregará uma bandeira que não é mais a bandeira nacional? Quais seriam os seus motivos para isso? Não faz sentido", disse Plato, em entrevista à imprensa que visitou o estádio nesta segunda-feira.

Em alguns lugares da África do Sul, a antiga bandeira, nas cores azul, branco e laranja, é vista com um dos símbolos do apartheid. A nova passou a ser a oficial em 1994, quatro anos após o fim do regime, quando houve eleições livres.

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