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O sorteio de ontem dos mandos das quartas-de-final da Copa do Brasil deu ao Atlético a terceira e talvez última chance de fazer o trabalho correto. O primeiro duelo com o Fluminense será no Rio e o segundo em casa, onde o clube sonha encontrar, enfim, a paz no torneio nacional.

O Rubro-Negro penou nas duas últimas fases da competição. Os deslizes como visitante ameaçaram todo o planejamento do semestre e exigiram mais do que superação na Arena.

As derrotas contra o Vitória (4 a 1) e o Atlético Goianiense (3 a 1) abalaram o elenco. Pressionado pela obrigatoriedade de reverter o placar em Curitiba, as comemorações foram de alívio e não de festa.

"O sentimento é de alívio. Esse grupo é muito dedicado, não nos dá nenhum problema no aspecto disciplinar. Seria uma injustiça muito grande parar por aqui", analisou o técnico Oswaldo Alvarez, que ganhou sobrevida no cargo com a classificação.

A sensação é a mesma entre os atletas. "Saiu um caminhão de areia das nossas costas. A vontade, a garra que tivemos foi fundamental. Temos de agradecer o apoio da torcida. Conseguimos retribuir. Tomara que tenhamos tomado jeito", completou zagueiro Marcão.

O time mostrará se aprendeu a lição na próxima quarta-feira. O jogo da volta ocorre dia 9 de maio. "Temos que esquecer tudo que o Fluminense vinha passando. Daqui para frente o Fluminense virá mais motivado, com uma maneira diferente de jogar", destacou Vadão.

Primeira semifinal

Se passar pelo Tricolor carioca, o Rubro-Negro conquistará a sua melhor campanha na Copa do Brasil. Em quatro oportunidades o time chegou às quartas-de-final, mas sempre parou por aí. Em 1992, perdeu para o Palmeiras. O Corinthians foi o carrasco em 1997 e 2001 e o Botafogo eliminou o time atleticano em 1999.

Mesmo conseguindo a façanha de alcançar as semifinais, o Furacão enfrentará um fantasma recente do torneio: os times pequenos. Antes do Flamengo, no ano passado, as duas últimas taças haviam sido erguidas pelos modestos Paulista e Santo André. Além disso, o torneio já consagrou nanicos no cenário nacional como o Juventude (99) e o Criciúma de Luiz Felipe Scolari (91).

Jacaré invicto

A outra vaga na semifinal desse ano é disputada por Brasiliense e Ipatinga. O time candango, único invicto na temporada, eliminou na seqüência Barra do Garça, Juventude e Cruzeiro. Os mineiros bateram Vitória-ES, Palmeiras e Sport.

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