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O presidente do Conselho Administrativo do Coritiba, Júlio Góes Militão da Silva, recebeu o recurso da chapa de oposição "Coritiba Campeão de Novo" e acatou o pedido. Agora, a situação, comandada por Giovane Gionédis, tem prazo de dois dias úteis para apresentar as contra-razões e defesa contra o recurso de impugnação.

A polêmica sobre a eleição surgiu porque a oposição alega que o grupo de Gionédis teve nove votos irregulares, pois o art. 133 do Estatuto do Coritiba prevê o afastamento dos membros da Diretoria Executiva para participar de sessões ordinárias, como uma eleição. Porém, os dirigentes da situação votaram e Gionédis foi eleito com um voto de diferença, 67 a 66.

Júlio Militão, presidente do Conselho foi eleito pela chapa de oposição, mas afirma que isso não vai influenciar no julgamento do processo. "A função da Mesa que presido é de extrema neutralidade. A partir do momento em que fui eleito deixei de ser da chapa para presidir todo o Conselho, não tenho nenhuma ligação com nenhum grupo", ressaltou Militão.

De acordo com dirigente, toda a Mesa do Conselho Adminsitrativo deliberou para que a chapa de Giovane Gionédis se pronuncie até segunda. "Após a apresentação da defesa, provavelmente vamos marcar uma reunião extraordinária para o Conselho votar e decidir se os nove votos da eleição são válidos ou não", explicou Militão.

Segundo o presidente, a Mesa Administrativa - da qual faz parte - nem membros das duas chapas têm direito a votar nesta questão. "Serão 153 membros do Conselho Administrativo que vão decidir."

Caso sejam considerados irregulares os nove votos, pode haver a anulação da eleição e ser marcado um novo pleito ou ser declarada a vitória de Tico Fontoura. Militão afirmou que antes do final do mês a situação será resolvida, pois a posse da nova diretoria ocorre na primeira quinzena de janeiro.

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