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Dos quatro desfalques atleticanos para a partida de amanhã contra o Santos, na Arena, sem dúvida o que mais preocupa é o goleiro Cléber – também estão fora os volantes Alan Bahia e Marcelo Silva e o meia Ferreira, todos suspensos. O terceiro cartão amarelo para o camisa 1 abriu a brecha para a estréia do colombiano naturalizado argentino Navarro Montoya, de 40 anos, desde o final de junho no clube.

Vindo do Gimnasia y Esgrima-ARG, Montoya só pôde ser inscrito no Brasileiro no início do mês, quando abriu a janela para transferências internacionais. De lá para cá vem se revezando com Tiago Cardoso na suplência.

"Em 23 anos de carreira nunca fui reserva. É claro que quero jogar, mas sei que depende das condições do momento", diz o argentino, de certa forma admitindo o merecimento do atual titular, melhor em campo na maioria das partidas do Rubro-Negro no Brasileiro, tanto vitórias como derrotas.

Montoya poderia ter estreado nos últimos minutos da vitória de sábado sobre o Fluminense, no Maracanã. Porém foi pego de surpresa pela contusão de Cléber e virou personagem de uma constrangedora espera de todos enquanto colocava chuteiras, luvas e camisa. No fim das contas, uma demora providencial, que deixou o jogo parado por mais alguns minutos, esfriou o ímpeto adversário e permitiu a recuperação do companheiro.

Amanhã terá a chance de provar que o investimento na sua contratação valeu a pena por motivos técnicos. Apesar do excelente currículo, a vinda do veterano goleiro, no momento em que o time demonstrava deficiências em outras posições, foi uma surpresa por causa da ótima fase de Cléber.

No treino de ontem à tarde, na Arena, o técnico Oswaldo Alvarez supriu a ausência dos outros titulares suspensos com as entradas dos volantes André Rocha e Erandir e do meia Fabrício. O primeiro com a mesma função tática desempenhada por Marcelo Silva nas vitórias sobre Ponte Preta e Fluminense, ou seja, se revezando entre a posição de terceiro zagueiro e a de primeiro homem de marcação no meio.

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