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O polêmico lance que transformou tiro de meta em gol (para o Rio Branco contra o Nacional) revoltou um ex-árbitro. Afastado do futebol por erro idêntico, José Francisco de Oliveira não se conforma com a benevolência dada ao novo caso.

No ano passado, Cidão (como é conhecido) incorreu no mesmo equívoco durante a partida entre Atlético e Império. Beneficiou o Rubro-Negro, mas foi absolvido pelo time prejudicado. Só não recebeu o mesmo tratamento da Federação – que cassou seu registro preventivamente.

"Me diga qual é a diferença do gol que eu dei e esse do Rio Branco? Será que aliviaram porque a bola mudou de cor?", desabafou o ex-juiz de futebol, em mensagem eletrônica enviada à Gazeta do Povo.

Banido do futebol na semana passada pelo STJD (foi incluído no processo do caso bruxo), Cidão foi ainda mais longe nas críticas à FPF. "Tenho acompanhado o noticiário e o tribunal só vai fazer algo se o Nacional se manifestar. O Império também ficou quieto, mesmo assim vieram para cima de mim."

O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação, Afonso Vítor de Oliveira, diz não aceitar interferências de Onaireves Moura – como teria ocorrido na gestão Valdir de Souza e na história de Cidão. O atual dirigente do apito garantiu que confia em Ito Rannov, árbitro que protagonizou o equívoco em Rolândia.

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