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São Paulo – Corinthians, 35 pontos, 15.º colocado. Palmeiras, 37, na 14.ª posição. Os maiores rivais de São Paulo, donos de sete títulos do Brasileiro e de bons elencos, fazem o duelo do desespero, às 22 horas, no Morumbi. Acostumados a brigar por títulos e pelas primeiras posições das competições, desta vez os rivais se encaram apenas e tão somente para fugir da perigosa aproximação da zona de rebaixamento. É vencer e ter alívio momentâneo ou perder e se afundar de vez.

Segundo o dicionário da língua portuguesa, desespero significa coisa insuportável, que causa angústia, aflição e ânsia. Tradução perfeita para o estado ao qual se encontrará o derrotado do encontro. Após o jogo, restarão apenas sete rodadas para o fim da temporada e, certamente, a pressão de torcida e dirigentes virará algo insuportável e de difícil reviravolta. Se perder já é complicado, cair diante do maior rival terá peso bem maior. "Se não conseguirmos vencer, a nossa prioridade para o encontro, é melhor não perder", filosofa o técnico corintiano Emerson Leão. "O empate não é boa coisa neste campeonato", rebate o treinador palmeirense Marcelo Vilar. Com um ponto, ambos seguirão fora da zona de descenso. Mas coladinhos.

As equipes travaram, nos últimos dias, guerra com a imprensa, com direito a lei do silêncio por parte dos jogadores e treinos secretos, com portões fechados. Resta saber se tanto mistério fará a diferença dentro do campo.

O Corinthians se refugiou no interior, na semana passada, fechou treinos e acabou vencendo o Cruzeiro, no domingo, por 1 a 0. "O bom é que ninguém trouxe a escalação do Ramon", gabou-se Leão, sobre sua surpresa na escalação. Agora, repete a tática do "não defini o time", pelas contusões de Amoroso – que está relacionado para a partida – e a suspensão de Gustavo Nery.

Já no Palmeiras Marcelo Vilar adotou a psicologia para acalmar os jogadores. Espera que ninguém leve o nervosismo para o campo. "Esse jogo vai ser uma batalha, uma guerra dentro de campo, e precisamos estar preparados". Juninno, suspenso, cede espaço ao chileno Valdivia.

Em São Paulo

CorinthiansMarcelo; Rosinei, Marinho, Betão e César; Rafael (Paulo Almeida), Marcelo Mattos, Renato e Róger; Ramon e Amoroso (Rafael Moura).Técnico: Emerson Leão.

PalmeirasDiego Cavalieri; Paulo Baier, Nen, Alceu e Michael; Marcinho Guerreiro, Wendel, Francis e Valdívia; Edmundo e Enílton.Técnico: Marcelo Vilar.

Estádio: Morumbi. Horário: 22 horas. Árbitro: Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa-SP).

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