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Uma história boa para os folhetins mexicanos. Assim pode ser resumida a oferta de compra e venda do Puebla – clube duas vezes campeão da Liga (em 1983 e 1990) e uma vez da Copa da Concacaf (1991). De acordo com informações divulgadas esta semana pela mídia do país asteca, a tradicional equipe, fundada em 1944, estaria passando das mãos do empresário Francisco Bernat para o Atlético. Um negócio considerado baixo: na casa dos US$ 12 milhões.

A cúpula rubro-negra descarta a aquisição. Além de considerar "um mau negócio", levando em conta o custo de vida elevado na América do Norte e a falta de mercado daquele futebol, o presidente João Augusto Fleury entende que uma possível compra tem impedimentos legais.

"No Brasil, os clubes de futebol são entidades amadoras, sem fins lucrativos. No México, ao contrário, desde 1993 eles têm donos e buscam vantagens financeiras. Isso inviabiliza qualquer transação", diz o dirigente atleticano.

A história poderia acabar com a explicação de Fleury, mas eis que surgiu ontem uma terceira voz falando sobre a posse do Puebla: o Real Brasil, atual campeão da Divisão de Acesso do Paranaense. O empresário Aurélio Almeida (proprietário do time curitibano) garante que o martelo já foi batido. A partir do dia 27 deste mês, ele afirma que responderá oficialmente pela equipe estrangeira.

"Foi praticamente um presente. Somos parceiros desde 1991. Pagamos US$ 11,5 milhões, preço da venda de um bom jogador, por 90% das ações. Foi muito barato mesmo. Só com a renda da partida contra o América, na última rodada, houve uma arrecadação de US$ 1 milhão", conta Almeida, que estranha os boatos envolvendo a presença do Furacão. "Nunca tinha ouvido falar disso..."

Alguns planos estão traçados pelo cartola curitibano, proprietário ainda das franquias Grêmio Maringá e Império do Futebol. "Penso em colocar, por exemplo, uns cinco jogadores brasileiros para valorizar no futebol mexicano", antecipa.

Enquanto isso, à imprensa do seu país, Francisco Bernat, por enquanto (e ainda) dono do Puebla, segue negando qualquer repasse na "propriedade". (RF)

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