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Terminado o Campeonato Brasileiro, os três clubes da capital adotaram posturas diferentes para iniciar a temporada 2006. Cada qual a sua maneira. Naturalmente, considerando os resultados obtidos na última competição mais as projeções para o ano que se avizinha. Atlético e Paraná Clube – 6.º e 7.º lugar no Brasileirão, respectivamente – estão desde a última rodada (dia 4 de dezembro) ajustando a equipe lentamente, quase em ritmo de férias. Já no Coritiba, o cenário é bem diferente. O 19.º lugar na disputa nacional, que provocou o rebaixamento, desembocou num turbilhão político no clube, além de obrigar a aceleração dos trabalhos no campo para o ano que vem.

A partir de 11 de janeiro, os três estarão envolvidos com o Campeonato Paranaense. Ao mesmo tempo, marcada para a metade de fevereiro, a Copa do Brasil entra na agenda de Atlético e Coritiba. Já no segundo semestre, será a vez de Atlético e Paraná disputarem a Copa Sul-Americana e o Brasileiro da Primeira Divisão, enquanto o Coritiba terá pela frente o desafio da Segundona.

No Furacão, a única movimentação nesse período de entressafra foram as eleições, que consagraram mais uma vez a chapa encabeçada por Mário Celso Petraglia e João Augusto Fleury. Quanto ao treinador, o Rubro-Negro é o único que ainda não teve definição. Nomes não faltam. Porém, como é de praxe, a diretoria não confirma nada, prometendo desvendar o mistério apenas no dia 3 de janeiro, data também da reapresentação do elenco. Contratações de peso, por enquanto nenhuma. Mas elas devem vir, especialmente para o ataque, e os primeiros reforços podem chegar ainda esse ano. Com a boa base que possui, o torcedor atleticano pode entrar em 2006 com o time titular já na ponta da língua.

Pelos lados da Vila Capanema, a reta final de 2005 também não trouxe grandes novidades. Assim como no Atlético, as eleições no Paraná Clube serviram apenas para referendar o atual presidente José Carlos de Miranda, que segue dando as cartas no clube. Técnico também não foi problema. Luiz Carlos Barbieri já tinha contrato assinado até o término do Campeonato Paranaense e continua firme e forte. No tocante ao elenco paranista, o que chamou mais a atenção foi a despedida de seu principal jogador no Brasileirão, o artilheiro Borges, negociado com o futebol japonês. Nos últimos dias, as preocupações giraram em torno da renovação do goleiro Flávio, assim como do possível retorno do zagueiro Émerson.

O que faltou de emoção para rubro-negros e tricolores, sobrou para coxas-brancas. Não bastasse o rebaixamento para a Segunda Divisão, o torcedor coritibano ainda foi obrigado a aturar uma terrível confusão política, terminada com a reeleição do presidente Giovani Gionédis, após a desistência do oposicionista Tico Fontoura. Vencidos os problemas fora de campo, chegou a hora de mexer dentro dele. Atitude que o Coxa tomou de maneira drástica. Foram dispensados 22 jogadores e, em apenas uma semana, sete reforços já pintaram no Alto da Glória. E para engordar o elenco, mais sete contratações devem ser fechadas até o fim do ano, praticamente formando o grupo de atletas que deverá brigar para reerguer o clube em 2006.

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