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O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) cedeu à pressão das confederações nacionais insatisfeitas com a apresentação preliminar dos valores que deveriam caber a cada uma em 2009 por intermédio da Lei Agnelo/Piva e reviu o repasse da verba federal. Contemplou 17 das 28 confederações com um dinheirinho a mais na conta, nesta quarta-feira, numa reunião de trabalho realizada num hotel da zona oeste do Rio de Janeiro.

Os esportes mais abastados, como vôlei, natação, ginástica, atletismo, judô e vela, não levaram um real a mais. O teto máximo, de R$ 2,5 milhões, não foi alterado. Já a cota mínima passou de R$ 700 mil para R$ 800 mil.

Durante a divulgação do estudo preliminar, em novembro, o COB diminuiu apenas as verbas do basquete, hipismo e remo para 2009. A chiadeira das três entidades surtiu efeito.

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB), por exemplo, conseguiu angariar nesta quarta R$ 200 mil. No entanto, em relação a 2008, teve redução de R$ 578 mil por viver uma crise jamais vista em sua história. "Quem tem seu valor reduzido sempre reclama mais", declarou o superintendente executivo do COB, Marcus Freire.

A partir de janeiro, cada confederação terá de apresentar seu plano de metas anual e será cobrada por isso. O presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, aproveitou a ocasião para dar uma leve cutucada no ministro dos Esportes, Orlando Silva.

O ministro revelou à Agência Estado que quer limitar o número de reeleições de dirigentes esportivos. "A Espanha elegeu, há duas semanas, três presidentes e dois vices de federações internacionais. Não foi limitando mandato que eles conseguiram isso. Tudo é questão de mérito".

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