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Alex Mineiro pede a bola para o goleiro Douglas após marcar de pênalti o gol que garantiu pelo menos o empate ao Atlético na partida de ontem | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Alex Mineiro pede a bola para o goleiro Douglas após marcar de pênalti o gol que garantiu pelo menos o empate ao Atlético na partida de ontem| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

As chaves do jogo

Bola Parada

O gol de falta de Netinho, no fim do primeiro tempo, deixou o Atlético vivo na partida de ontem. Até os 45 minutos, quando o meia acertou o ângulo de Douglas, em uma cobrança perfeita, o Furacão não havia jogado nada.

Substituições

Leandro Niehues explicou, mas não convenceu. Com as mudanças o Atlético perdeu o pouco da força que restava para tentar a vitória. Colocou Valencia, recuou Chico e perdeu a chegada rápida na frente. Tirou Wágner Diniz para colocar Toledo e o time deixou de ser agudo.

Interpretações

As interpretações do árbitro Jaílson Macedo Frei­tas também foram determinantes. No pênalti feito por João Carlos em Roger, deu amarelo para o goleiro atleticano em vez do vermelho. No que foi marcado para o Atlético, interpretou como mão na bola o toque de Roger na área bugrina.

O período de Alex Mineiro sem mar­­car gol foi encerrado ontem, exatamente oito meses, três dias e três horas depois de ter começado. Ninguém esperava que fosse durar tanto quando o centroavante atleticano abriu o placar contra o Atlético-MG, aos 10 minutos de jogo, no dia 13 de setembro do ano passado.

Alegria passageira. O Ga­­lo virou aquela partida e o Rubro-Ne­­gro lu­­tou até o fim do Brasileiro para escapar do rebaixamento. Paralela­­men­­te à saga do time, Alex passou a se le­­­­sionar seguidamente, tornando dramática a sua quarta passagem pelo clube. Talvez por isso, ele não se importe que o seu 51.º gol na Arena tenha vindo de pênalti. Aos 9 do se­­gundo tempo, o segundo maior artilheiro do estádio – o primeiro é Kléber Pereira – pegou a bo­­la e não se incomodou com a desconfiança do torcedor, que gritava o nome de Alan Bahia, o cobrador oficial.

"É sempre bom marcar, independentemente se é de pênalti ou com a bola rolando. Passei por uma dificuldade grande, e isso dá tranquilidade. Foi muito tempo sem marcar gol, mui­­ta cobrança", afirmou o jogador, que preferia ter combinado o retorno da bola na rede com uma vi­­tória. "Valeu pelo gol, mas mesmo assim saio triste. O Atlético precisa urgente de um resultado positivo, pois está difícil." O centroavante não esconde a expectativa de ter iniciado uma nova reviravolta em sua carreira. Mudança que espera ver completada no Mineirão, no próximo do­­min­­­go. Coincidentemente, pensando em fechar definitivamente o ciclo nebuloso, a partida será novamente contra o Galo.

"Eu sempre marco no Mineirão. Seja contra o Cruzeiro ou o Atlético", disse, confiante também em, da próxima vez, fazer o gol com a bola ro­­lan­­do. Afinal, o Atlético de ontem foi mais uma vez dependente da bola parada. O primeiro veio de ou­­tro jogador criticado: Netinho, cobrando falta. "É nos detalhes que estamos pecando. Às vezes é um homem a menos, às vezes entregando a bola. Temos de melhorar", disse.

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