A perda de dois mandos de jogo e uma multa de R$ 200 mil. Essa foi a pena imposta ao Juventude pelo comportamento racista mostrado pela torcida no jogo contra o Internacional, dia 22 de outubro. Para o presidente do STJD, Luís Zveiter, a inclusão desse tipo de crime é uma das prioridades na revisão do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) objetivo principal do encontro em Curitiba.
Zveiter exaltou a "pronta reação" do tribunal ao episódio, que considera grave. "Se a polícia prendesse o infrator, o clube não seria punido. Desta forma, a gente espera que a própria torcida sirva de fiscal contra esse tipo de coisa", contou, defendendo o rigor do castigo como forma de inibir a repetição do fato.
No restante do CBJD, ele não vê muito o que mudar. Citou a diminuição do valor das multas e do número de recursos, "que só prorrogam o resultado final dos julgamentos". Na opinião do desembargador, os dois anos em vigor das regras já trouxeram resultados. "As pessoas começaram a se conscientizar de que a cultura da disciplina tem de prevalecer. De que não adianta tentar tirar proveito de um código arcaico, que não tinha penas que cumpriam seu objetivo: evitar a nova prática do delito", disse.
-
Eleições internas e ataque a medalhões explicam reação da OAB ao STF
-
Drogas, machismo e apoio ao Comando Vermelho: conheça o novo vereador do PSOL
-
Ausência de Lula em articulação com parlamentares influenciou crise do governo no Congresso
-
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Deixe sua opinião