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| Foto: Chris Helgren/Reuters

Apesar da torcida...

A brasileira Isabel Clark não conseguiu repetir o desempenho de Turim-2006, quando ficou em nono, e terminou em 19º na disputa do snowboard cross da Olimpíada de Vancouver. A carioca caiu nas duas descidas e não conseguiu ficar entre as 16 atletas que avançariam para as quartas de final. "É uma pista bem construída, mas exigente. Conectei bem a maioria dos obstáculos, mas em outros não consegui, tanto que caí nas duas descidas", comentou.

Vancouver - Uma das principais atrações dos Jogos de Inverno são os desenhos estampados nos capacetes de atletas das mais diversas modalidades. Ontem, entretanto, o Comitê Olím­­­­pico Internacional (COI) invocou uma de suas regras para limitar a "liberdade artística" expressada nesses equipamentos.

Três goleiros da seleção dos EUA de hóquei no gelo viraram alvo da entidade. Durante os treinos, Jonathan Quick expôs seu capacete estilizado, no qual podia ser vista a expressão "Apoie nossas tropas".

"Informaremos o time americano que a apresentação de seu equipamento viola regras do COI", disse Szymon Szemberg, porta-voz da federação internacional, em referência à regra 51 da Carta Olím­­pica, segundo a qual não é permitido o uso de propaganda política ou publicitária em equipamentos dos Jogos Olímpicos.

Quick não será o único instado a retirar a mensagem. Seu companheiro de equipe, Ryan Miller, também terá de remover o "Miller Time’’ (Hora de Miller) inscrito na parte de trás de seu capacete. A expressão é similar ao slogan de uma marca de cerveja. Curiosa­­mente, o desenho do Tio Sam em seu capacete não foi questionado.

O goleiro declarou que concorda em retirar o "Miller Time", mas lutará para manter outra expressão ("Matt Man"), um tributo a um primo que morreu três anos atrás.

O terceiro goleiro americano, Tim Thomas, também continha em seu capacete um desenho que poderia violar as regras do COI. No treino de ontem, no entanto, o jogador cobriu a pintura de um soldado americano prestando continência à bandeira dos EUA.

Durante os treinos de segunda-feira, goleiros de diversos países vestiam capacetes pintados com os nomes de membros de suas famílias e de amigos. Isso também contraria normas do COI, que impede atletas de personalizarem seus equipamentos nos Jogos Olímpicos.

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