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O Maracanã, estádio para a Olimpíada e a Copa, ficou cheio de lama no fosso, túneis, vestiários e gramado | Bruno Domingos/ Reuters
O Maracanã, estádio para a Olimpíada e a Copa, ficou cheio de lama no fosso, túneis, vestiários e gramado| Foto: Bruno Domingos/ Reuters

O Comitê Olímpico Interna­­cio­­nal (COI) está atento aos recentes problemas vividos pelo Rio, cidade que será sede da Olimpíada de 2016. Em comunicado divulgado ontem, a entidade revelou que fará uma reunião com o Comitê Organizador dos Jogos de 2016 e com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) para discutir o possível impacto das enchentes desta semana no Rio na preparação para a Olimpíada.

"Nós estamos em contato com o Comitê Organizador do Rio 2016 e com o Comitê Olímpico Brasileiro e vamos conversar com eles quando a situação tiver se normalizado sobre qualquer impacto que este evento possa ter nas suas operações", afirmou o porta-voz do COI, Andrew Mitchell. A entidade, porém, afirma que "continua confiante de que o Rio sediará Jogos Olímpicos de alta qualidade em 2016".

Na terça-feira, o COB já havia emitido um comunicado no qual seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, dizia ter recebido "absoluto apoio" do COI na organização dos Jogos de 2016 depois das enchentes que assolaram o Rio desde a noite de segunda – instalações como o Maraca­­nã e Maracanãzinho ficaram alagadas, enquanto a cidade viveu o caos, completamente pa­­ralisada diante das fortes chuvas.

"O Comitê Olímpico Inter­­nacional reiterou o seu absoluto apoio ao Rio de Janeiro, entendendo que se trata de um fato meteorológico de natureza extraordinária, que pode acontecer em qualquer cidade do mundo. E demonstrou ainda total satisfação com a rápida mobilização das autoridades públicas da cidade e do estado", afirmou a nota divulgada por Nuzman, que também é presidente do Comitê Organizador.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também saiu em defesa do Rio, ainda na terça-feira, ao dizer que a cidade está preparada para sediar os jogos da Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada de 2016 "com muita tranquilidade". "Não chove todo dia nem toda hora. Nem todo dia tem terremoto no Chile, no Haiti. Quan­­do acontece uma desgraça, acontece", disse ele.

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