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Após deixar Curitiba sem futebol em duas rodadas do Estadual, a Federação Paranaense agora pesou a mão na tabela. Serão três jogos na capital – dois hoje (quase simultâneos) e um amanhã. Coincidência que desagrada à Polícia Militar, responsável pela segurança nos estádios.

Às 20 horas, na Arena, o Atlético encara o Rio Branco. Logo em seguida, 20h30, no Pinheirão, o Paraná enfrenta o Londrina. Na quinta-feira, também às 20h30, o Coritiba recebe o União.

"Seria mais racional a realização de apenas um jogo por dia", lamenta o major Douglas Sabotini Dabul, responsável pela operação. "Infelizmente, já estamos acostumados com esse tipo de situação."

Ele garante que o contingente de 250 PMs dividido para os dois confrontos desta noite não afetará o trabalho de rotina na segurança pública. "Convocamos o pessoal de folga e também da área administrativa para o futebol", garante.

Responsável pela confecção da tabela do Estadual, o hoje diretor do Coritiba, Almir Zanchi, defende seu trabalho. O dirigente tem uma justificativa na ponta da língua para as eventuais falhas: o calendário enxuto.

"Não é fácil com 19 datas e 16 clubes colocar tudo em ordem. Quebrei a cabeça. Não bastasse esse aperto, foi preciso atender aos interesses de alguns times. O Atlético, por exemplo, pediu para jogar dois jogos fora em determinada ocasião para arrumar o gramado", explica.

O atropelo ainda vai se repetir na rodada seguinte ao Carnaval, a penúltima primeira fase. Nessa ocasião, haverá Atlético x J. Malucelli, Coritiba x Roma e Paraná x Adap – os três compromissos em Curitiba. "Seremos o bloco ‘Unidos do Bastão’. Somos sempre surpreendidos, todos os anos, pelos mesmos eventos. É impressionante", brinca o major Dabul.

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