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Königstein, Alemanha – Ser a casa de treinos do Brasil na Alemanha dividiu o Taunusgymnasium. Apesar da euforia de boa parte de dirigentes e alunos da escola pública, a bagunça ocasionada pela presença dos visitantes acabou prejudicando alguns. Mais precisamente os estudantes mais velhos, metade do total do colégio, que deveria estar assistindo às aulas. A concentração nos conteúdos, no entanto, vem sofrendo com tanto barulho.

"Eles estão um pouco irritados", confirmou o professor Uwe Ewerdwalbesloh, um dos conselheiros do colégio. Ele contou ainda que as aulas não foram totalmente suspensas para permitir que todos pudessem dar uma bisbilhotada no time de Parreira. "Uma chance que dificilmente teriam novamente", acrescentou. "Estuda um pouquinho; espia um pouquinho", resumiu, bem-humorado.

Para os mais jovens, o benefício foi maravilhoso. Projetos para serem feitos em casa e pequenas pesquisas para serem apresentadas em classe são as únicas tarefas da gurizada. "Fizemos só alguns recortes e colagens sobre o Brasil", contou Simon Bittner, 13, feliz com a ausência de matéria. E as atividades em sala são esporádicas. Por todos os cantos da construção é possível ver bandeiras e cartazes desses trabalhos.

Como não houve consenso nem mesmo entre os professores, algumas turmas planejaram excursões e passeios educativos para fugir da folia. E nem mesmo a galera dos veteranos escapou da febre verde-amarela. Impedidos de seguir normalmente sua grade curricular, também entraram no ritmo de Brasil. Segundo Swenja Berger, 18, a programação das aulas incluiu "assistir a filmes sobre o Brasil, a pobreza e o futebol", falou a representante de uma entidade estudantil. (SG)

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