Colômbia nega que Copa 2014 seja marketing

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Dirigentes da Federação Colombiana de Futebol responderam às afirmações feitas pelo suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, que alegou que a candidatura da Colômbia para a Copa do Mundo de 2014 é uma campanha de relações públicas do país.

- A notícia nos surpreende porque vínhamos trabalhando com o Governo sobre este projeto, analisando sua viabilidade e custos, mas surgem agora declarações que esfriam todo o processo - diz o vice-presidente da federação, Ramón Jessurum.

Sobre a declaração de Blatter, feita nesta quarta-feira em Londres, Jessurum disse que é uma apreciação subjetiva, e só ele deve dar uma explicação a respeito.

Blatter lembrou que a Colômbia obteve o direito de sediar o Mundial de 1986, mas o então presidente Belisario Betancur se negou a receber a competição argumentando que os recursos deviam ser destinados a necessidades mais urgentes. A competição acabou sendo disputada no México.

Em julho do ano passado, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, anunciou que seu país brigaria para ser sede da Copa de 2014 concorrendo com o Brasil, apontado como candidato há alguns anos.

O responsável pela campanha é o vice-presidente da Colômbia, Francisco Santos, que afirmou que as coisas mudaram muito em seu país, em alusão à violência.

A sede do Mundial de 2014 será anunciada em novembro, na cidade sul-africana de Durban.