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Finalmente o Rubro-Negro con­­­seguiu a primeira vitória neste Brasileiro longe da Are­na da Baixada. Foram cinco derrotas consecutivas, um time apático e de qualidade sofrível. Ontem o Atlético confirmou a recuperação que conquistou na bonita vitória con­­tra o Santos, o melhor jogo, disparado, da equipe nos últimos me­­ses. A recuperação de Paulo Baier, técnica e fisicamente, é fundamental para o crescimento observado. É um jogador diferenciado, todos sa­­bemos. Mas tem outros valores agregados ao seu futebol. A liderança, a capacidade de organizar o time em campo e a voz de comando do treinador que confia tanto em Baier que o fez capitão da equipe. Função exerci­­da com dignidade e competência. Ou­­tra fonte de confiança dos atleticanos é o goleiro Neto, grata revelação e um dos melhores da equipe. O jovem ar­­queiro tem atuado com segurança e mesmo nos jogos de re­­sultados amar­­gos ganhou destaque. Com méritos o Atlético subiu, voltou a conhecer o sabor delicioso das vitórias e a tendência é ir mais longe. Tomara.

Coritiba tranquilo

Não é líder. O detalhe importa muito pouco. O que vale é estar incluído no G4 e se distanciar do quinto colocado, como está acontecendo. O primeiro tempo contra o Sport foi um encanto. Time ofensivo, defesa firme quando apertada e muita disposição. Os espaços foram ocupados com categoria e o meio de campo teve o domínio do jogo. Rafinha fez uma partida exemplar. Entregou-se com qualidade brilhante e um desejo leonino de vencer. Flutuou no campo como um pássaro ativo e sempre à procura de novos espaços. Foi um maestro no meio e nos lados do gramado. Grande partida, a melhor que fez no Coritiba. O placar, analisado friamente e com distanciamento do que foi a partida, pode parecer de difícil construção. Não foi o que mostrou o jogo, que teve no goleiro do Sport uma figura destacadíssima. Pela primeira vez, desde a punição exagerada imposta pelo STJD, o Coritiba pareceu estar jogando em casa. A torcida foi a Joinville aproveitando o sábado e passeou dentro e fora do estádio.

Convocação

O novo técnico da seleção brasileira convoca hoje os jogadores para o amistoso contra os Estados Unidos. Mano Menezes, escolhido depois de Muricy Ramalho desprezar o convite de Ricardo Teixeira, fará a primeira chamada dos convocados. Será uma oportunidade para avaliar a renovação prometida pela CBF.

No episódio da sucessão de Dunga, Ricardo Teixeira foi aético (alguma novidade?) ao não consultar o Fluminense antes de convidar e anunciar o nome de Muricy. Agiu como dirigente de categoria inferior, sem respeitar o clube empregador. Pretendeu punir o Fluminense, roubando Muricy, porque o Tricolor votou contra o candidato apoiado por Teixeira para presidir o desastroso Clube dos Treze. Recebeu o troco merecido.

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