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Finalmente o Atlético chegou à liderança do Segundo Turno, ao derrotar o Arapongas e se deliciar com a derrota do Londrina diante do Operário. Não mostrou futebol convincente, mas alcançou o objetivo perseguido desde o início da competição. A posição atleticana acrescenta, neste momento, um ótimo ingrediente para animar o campeonato de poucas emoções. Se campeão do returno, o Rubro-Negro se confronta com o Coritiba, vencedor da primeira fase. Nada mais é necessário para temperar a decisão. O mais tradicional clássico do futebol estadual dispensa promoções especiais.

Lógico que dependemos dos próximos jogos. Antes do Atletiba deste turno, o Coritiba pega o Rio Branco no Couto e o Atlético enfrenta o J. Malucelli. Teoricamente, o adversário coxa-branca é mais fácil de ser superado. O Jotinha perde fôlego após a derrota contra o Paraná na tarde de ontem.

Depois do Atletiba, o Atlético tem jogo complicado contra o Operário, em Ponta Grossa, e o Coritiba recebe o Londrina, que ontem perdeu, em casa, a liderança ao ser derrotado pelo Operário no Estádio do Café.

Conclusão: as partidas futuras vão mexer com os corações envolvidos em jogos de histórico de grandes dificuldades. O Atletiba é no dia 21 de abril.

Vitória nostálgica

Mais do que o resultado favorável, outros motivos determinaram o reencontro do Paraná com a sua breve história. Voltou à Vila Olímpica do Boqueirão, cenário herdado do antigo Pinheiros, e lançou uma equipe com vários jogadores formados no Ninho da Gralha, local de trabalho dos garotos da base paranista.

Para adornar o clima afetivo do jogo, um golaço do menino Arthur. Ao receber de Rubinho, outra promessa, Arthur aplicou um chapéu no goleiro adversário e para concluir a talentosa jogada meteu a cabeça na bola já dentro do gol. Toninho Cecílio mostra coragem e confiança ao recorrer à meninada da base o que faz bem ao Tricolor.

Princípio sem renúncia

Os grupos de pressão estão trabalhando ativamente para convencer a presidente Dilma a editar Medida Provisória perdoando dívidas vultosas de clubes brasileiros. Tributos federais não recolhidos aos cofres públicos não podem receber perdão governamental.

Como disse no título, princípios consolidados não devem ser objeto de renúncia. Na Assembleia Nacional Constituinte de 1988, foi à votação proposta de um maranhense anistiando todas as dívidas tributárias com origem especialmente em grandes empresas. Por convicção sempre fui contra tal tipo de perdão que é uma expressa punição aos bons pagadores e um injusto prêmio aos desonestos.

Não hesitei e apresentei Emenda Supressiva excluindo do texto constitucional a escandalosa proposta. Fiquei feliz com a decisão do plenário, votando pela aprovação da emenda. É isso aí leitores. Não se faz bravata com dinheiro público, doa a quem doer.

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