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Atlético, Coritiba e Paraná fracassaram na largada do Campeonato Brasileiro. Não foi por falta de aviso. Não me iludo e não tenho o direito de iludir meus leitores, destinatários do trabalho que executo com o sentimento de ser útil aos que prestigiam este jornal. Na coluna que antecedeu a primeira rodada das séries A e B fui claro ao afirmar que o primeiro desafio dos nossos bravos (?) representantes seria evitar o rebaixamento.

Acrescentei que não passava pela minha análise a possibilidade de disputa de título exatamente pela fraqueza demonstrada durante o certame estadual. Basta enxergar a realidade. Os três clubes paranaenses não se prepararam adequadamente para uma competição longa e muito disputada. Não se admite mais futebol profissional feito à base de improvisações. E sempre foi dito, desde os tempos não remotos do Paranaense, que o futuro dos três era, como realmente o é, preocupante.

Atlético

O Rubro-Negro de ontem confirmou as previsões. Tem um elenco sem qualidade para disputar jogos de maior envergadura. Foi envolvido pelo Vitória jogando na Baixada. E não se cobre de Geninho. O que falta ao campeão do Paraná é time de fato e com apetite para ser vitorioso. Mas ninguém sobrevive de vontade apenas. É imprescindível ter qualidade. Ganhar a disputa estadual não é credencial para nada, dada a indigência técnica de todos os participantes do recém terminado e deficiente certame estadual. Ou o Atlético revisa os seus conceitos e vai atrás de bons jogadores ou vai ser – novamente – candidatíssimo ao rebaixamento.

Coritiba

Irregular e cheio de resultados anteriores recheados de péssimas apresentações o Alviverde conseguiu um gol de pênalti contra o Palmeiras e depois só colecionou ataques sucessivos do time paulista. Renunciou ao jogo ofensivo e chamou o Palmeiras para o baile no seu campo de defesa. Era tudo que sempre pretendeu o treinador Luxemburgo, razão que o fez enxertar o time reserva com alguns titulares. Sem ser intimidado pelo Coritiba, foi à frente sem medo de ser feliz.

Coube ao ex-ídolo do Alto da Glória Keirrison carimbar com o gol da vitória as pretensões do time paranaense. Um fracasso. A tendência é piorar a qualidade do elenco com a saída de Marlos e Rodrigo Mancha.

Paraná

Contratar jogadores e treinador em cima do início da Série B só pode resultar no que presenciamos na estreia. Um vexame. Duas expulsões corretas e um time desentrosado. Também nada para surpreender o colunista. Tudo de acordo com o figurino dos planos de última hora. Planejamento é assunto para profissionais, na política, na economia e claro, também no futebol. Comportamento amador em regime profissional é impossível de suportar.

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