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Na eleição de hoje do Coritiba, o presidente Jair Cirino dos Santos ganha a oportunidade de se reabilitar do fracasso vexatório do ano do centenário. Continuará presidente, mas com companheiros novos no G9. Gente com maior experiência e, principalmente, com poder político de peso junto ao Conselho Delibe­­rativo. As mudanças no Alviverde devem ser radicais. As perdas com o rebaixamento e as drásticas punições impostas pelo STJD ainda não foram devidamente mensuradas. São perdas morais, técnicas e financeiras. O dimensionamento de todas só poderá ser feito depois do trabalho planejado e o processo de execução iniciado. O novo G9 foi escolhido cuidadosamente. Ernesto Pedroso, sócio sem ser conselheiro, aliás, uma exceção consagrada no Estatuto, foi convocado por já ter sido um dos maiores colaboradores do clube neste ano, contribuindo de forma expressiva ao comprar espaço na ca­­misa com a marca da Previsul, im­­portante seguradora do Brasil.

Este tipo de colaboração é de grande valia para a recuperação do Coritiba. Como Pedroso, outros capitães de negócios ligados ao clube podem e devem oferecer apoio tão necessário na fase mais difícil de que tenho lembrança da vida coritibana. Não se trata de fazer doações – dar dinheiro sem volta – mas, sim, investir em publicidade com retorno certo pela força que o Coritiba representa. Os jogos do Coritiba na Série B serão transmitidos pela tevê, cobertos pelas emissoras de rádio e ganharão generosos espaços fotográficos nos jornais. Retorno certo.

Missão importante nesta nova vida do Alviverde caberá ao setor de marketing. A começar por uma bem estruturada campanha para não perder sócios e, tanto quanto possível, convencer com argumentos fortes a arregimentação de novos contribuintes. Como disse certa feita o carismático presidente Kennedy – líder dos Estados Unidos e de uma fatia do mundo – nunca pergunte o que a América pode fazer por você, mas o que os americanos podem fazer pelo país e seu aliados.

Não é hora de cobrar migalhas do Coritiba. O correto é emprestar apoio incondicional ao clube centenário. Não resolve chorar em cima do leite derramado. A união de todas as forças tirará o vitorioso clube da situação catastrófica em que foi enfiado pela ausência de boa gestão, de jogadores dedicados à causa e dos vândalos que invadiram o gramado do Couto Pereira, mostrando ao mundo o extrato moral de delinquentes que frequentam estádios de futebol. Envergonhados, esses assassinos deveriam se recolher à sua insignificância moral e sair da cena futebolística.

Só assim o Coritiba não será confundido com os marginais da sociedade que enxovalham o convício social.

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