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Não é uma pergunta de resposta fácil para um time fraco, com elenco mais fraco ainda, individualidades decepcionantes e pontuação péssima, concorrendo com outros cinco clubes para não cair para a Segunda Divisão.

Se o Atlético se ajudasse um pouco já estaria fora da área de perigo. Não é o que acontece. O ambiente da classificação conjugado com os jogos dos concorrentes e as fracas atuações atleticanas formam uma salada cheia de incertezas. Dos seis clubes ameaçados pela degola, as situações menos, um pouco menos, complicadas são as do Cruzeiro e do Ceará. Só que os dois não estão livres de mergulhar no abismo.

A situação de Antônio Lopes é de causar pena. Assumiu uma equipe em frangalhos e não consegue operar mágica que livre o clube do desastre que está perseguindo o time da Baixada há tanto tempo. A derrota de ontem ocorreu muito mais por deméritos do Rubro-Negro do que por méritos do Botafogo, que foi superior aos paranaenses. Os dois gols dos cariocas foram consequência de falhas atleticanas.

A qualidade da partida não agradou e os atleticanos causaram náuseas pela má produção durante o jogo inteiro, a começar pelo fraquíssimo Santiago García, fruto de algum "gênio" que o recomendou aos dirigentes da Baixada. O treinador não escolhe exatamente os melhores, mas os menos ruins que tem à disposição.

O resultado é uma confusão geral, acompanhada de grande incompetência. Jeito para fugir do rebaixamento ainda existe. Jeito para jogar bom futebol é difícil de vislumbrar. O sofrimento da torcida vai até o final do campeonato. Se acontecer o contrário, será uma surpresa.

Coritiba em baixa

A derrota vexatória contra o Fluminense e o empate de ontem contra o Bahia foram definitivos para enquadrar o Coritiba no grupo dos que ficarão fora da Libertadores. Deixou escapar muitas oportunidades valiosas. O meio de campo desfigurado, sem Léo Gago, Tcheco e Leandro Donizete prejudicou muito o Alviverde. O futebol de Rafinha não foi suficiente para ajudar o time do Alto da Glória para alcançar a vitória.

Paraná avança

Posição interessante a do Paraná. Está no meio dos extremos: G4 e rebaixamento. Logo, tanto pode alcançar a melhor posição como se aproximar do precipício. O Vila Nova, derrotado pelo Paraná, é ruim, mas não se neguem as virtudes do Tricolor. Muita luta e extraordinária aplicação. O jogo de amanhã contra o Criciúma, na Vila Capanema, pode reestabelecer o ambiente de otimismo do torcedor.

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