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O meu estimado companheiro de trabalho, Leo­­nardo Mendes Jú­­nior, abordou com a competência habitual um assunto que rende más notícias e comentários ácidos há décadas, o estádio Pinheirão. O vizinho de página ficou perplexo com algumas fotografias postadas no blog de outro companheiro categorizado, Rafael Porto.

O nosso Leonardo descreveu o abandono do estádio interditado pelo Judiciário, devedor de impostos à prefeitura de Curi­­tiba e certamente com ou­­tras dívidas, ocultas. O estádio, hoje, reduto de usuários de drogas, dominado por grande ma­­­tagal e completamente aban­­donado pela "dona", Fede­­ração Paranaense de Futebol.

A obra começou errada e sempre esteve errada, tal o tamanho assombroso de remendos equivocados. Não volto ao assunto para culpar especificamente uma pessoa ou um grupo de pessoas. Os erros foram agravados pelo incapaz que atende pelo nome estranho de Onaireves. O atual presidente da FPF só diz que não tem dinheiro e sequer apresenta alguma sugestão viável, mesmo a mais simples, a implosão do monstrengo.

O futuro

Beto Richa e Luciano Ducci são aliados políticos com grande afinidade pessoal. O governo e a prefeitura possuem secretarias de esportes ocupadas por pessoas de pensamentos conduzidos por diretrizes políticas uniformes. Agitar o assunto e procurar uma solução seria uma boa ideia, como aconteceu com o Palácio das Araucárias abandonado durante anos e finalmente objeto de novo projeto.

Beto e Ducci são chegados ao esporte, frequentam estádios de futebol e, estou certo, gostariam de conduzir uma solução para o refúgio de fu­­mantes de crack e criadouro de cobras e lagartos no meio do matagal. Que tal fazer um gi­­násio de esportes digno de Curitiba e do Paraná?

Nojo explícito

O presidente campeão brasileiro de 2001, Marcos Coelho, não esconde de ninguém que sente nojo da forma como o futebol do país está sendo conduzido. Maior mandatário do Atlético ao título nacional tem autoridade moral para opinar com tamanha convicção sobre as insanidades que ocorrem no futebol brasileiro.

Marcos Coelho quer "desincorporar" o futebol de sua vida, como disse no último jantar da Mesa Real , confraria composta por jornalistas, desportistas e empresários do setor produtivo da economia paranaense.

Post Scriptum

O depoimento do ex-presidente atleticano tem profundidade e é o espelho da realidade que está tomando conta dos torcedores idealistas do país. Basta analisar o desaparecimento de clubes tradicionais de várias cidades e as barganhas para evitar a sucumbência de instituições que estão com suas histórias maculadas.

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