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O Paraná Clube continua invicto nos jogos realizados fora de Curitiba neste Campeonato Brasileiro. Quatro dos seis compromissos que cumpriu foram feitos em Caxias do Sul, Belo Horizonte, Recife e São Paulo com duas vitórias e dois empates. Em casa ganhou do Grêmio e perdeu do Leonardo Gaciba, aliás, do São Paulo com as mãos poderosas da arbitragem.

É o perfil de uma campanha que se contrapõe à tese de que é preciso se garantir em casa para perder pontos fora. Se a tese fosse verdadeira o Tricolor estaria roubado, pois jogou o dobro de partidas longe de casa e faz bonito.

O Paraná é quase um fenômeno. Desmontou o time vitorioso do ano passado e fez outro para 2007, repetindo o sucesso. Não é fácil conseguir tamanha façanha. No jogo contra o Corinthians o Paraná foi escalado ofensivamente com Vandinho, Josiel e Vinicius Pacheco. Mas aprendeu a lição de Recife. Ser ofensivo não significa dizer que a defesa deve ser esquecida. Resultado: a consistência técnica e a formação tática que faltaram contra o Náutico, ocorreram contra o Corinthians.

Time defensivo? Não. Time solidário. Os meias e os atacantes ajudaram na marcação e foram apoiados quando buscaram o ataque. O técnico acertou na prescrição e na dose dos remédios. Uma equipe defensivista não cria as oportunidades de gol que o Paraná produziu com Josiel, Daniel Marques e Everton, principalmente. E o treinador ao alterar o time busca fechar a defesa. Não foi o que fez o Pintado, escalando Everton, Joelson e Xaves. Uma equipe com equilíbrio tático e bom desempenho técnico empatou com o Corinthians apoiado por 40 mil pessoas no Morumbi.

Acelera, Coritiba

A vitória contra o Brasiliense, conjugada com os resultados da rodada, dão ao Coritiba a privilegiada posição de vice-líder da Segundona. Na área de classificação para subir, ao Coxa está reservado o papel de acelerar, lembrando o inesquecível Ayrton Senna.

Sofrível, Atlético decepciona

O discurso motivacional do experiente Antônio Lopes só embalou o Atlético até os 20 minutos do primeiro tempo. Depois o time da Baixada estacionou e mais tarde, quando perdeu o bom Tiago, desmoronou e irritou pela indigência técnica da equipe. Lopes não tem o poder de fazer milagre. É um mortal, como os normais que habitam a terra. Não há experiência que resolva os problemas do Atlético. O time é fraco e até o Alex Mineiro foi contaminado pela ausência de qualidade. O elevado preço dos ingressos e o mau time que o Atlético tem contribuem para a presença cada vez menor de torcedores ao Estádio Joaquim Américo. A diretoria faz o mais simples, troca o treinador. É muito pouco para consertar um time sofrível que decepciona mais uma vez. Uma tragédia.

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