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Apenas na última rodada do primeiro turno o Paraná consegue sua única vitória na fase. Ainda assim termina em último lugar. Ao menos brilha uma discreta luz no fim do túnel. O novo treinador está previamente absolvido de eventuais erros. Trabalha com o time que recebeu. Não fez indicações e aposta tudo na motivação que transmite aos jogadores. Gostei do segundo tempo na vitória contra o Cascavel. Kelvin, a melhor referência técnica da partida, tem se esforçado bastante e sabe que de sua produção o Paraná vai depender muito.

Gostei do estreante Léo. Tem boa mobilidade e por pouco deixou de marcar mais gol para o Tricolor. Outro que conseguiu produzir lances interessantes, Bruninho, está recuperado e promete para o futuro deste campeonato estadual. Mas falta muito. O Paraná precisa se desdobrar. Não pode dormir no ponto.

Coritiba e Atlético

Mesmo com um time de reservas o Coritiba derrotou o Cianorte, time que por algum tempo chegou a comandar a classificação. Somente confirmou a boa campanha, invicta e recheada de méritos. Marcelo Oliveira agiu bem ao colocar uma equipe de suplentes. Não apenas para conhecer melhor o potencial dos reservas. Também para dar oportunidade de movimentação aos que alimentam a esperança de titularidade.

No Atlético a estreia de Geninho e o jogo contra o Rio Branco são menos importantes do que a ebulição política. Considero muito cedo para falar de uma eleição que ocorrerá no final do ano. É um desserviço. Marcos Malucelli faz uma administração equilibrada, honesta e com alguns pecados no futebol, coisa comum no país. Em clube de futebol nunca faltará quem queira provocar agitação, principalmente se estiver nas trevas. Especialmente perto da negociação que envolve muito dinheiro com a televisão e os preparativos para adequar a Baixada para a Copa do Mundo.

Vilson, menos

Na ânsia de buscar argumentos para justificar a posição do Coritiba favorável às transmissões da Globo no Campeonato Brasileiro, o destacado dirigente Vilson Ribeiro de Andrade usou um argumento inédito. Disse ele: "O risco de deixar a Record cobrir a competição é entrar um pastor no meio do jogo para falar da igreja." Pisou na bola o respeitado Vilson. Futebol e igreja não combinam, nem para fins de argumentação. A declaração foi à rádio Transamérica e repercutiu mal na igreja do bispo, que promete retaliações.

Não será fácil resolver amigavelmente o imbróglio entre o Clube dos Treze, os dissidentes e os grupos televisivos que disputam o direito de transmitir o Brasileiro.

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