• Carregando...

Atlético e São Paulo são protagonistas de jogos disputadíssimos e carregados de rivalidade. Os paranaenses levam vantagem absoluta na Baixada. Nunca o São Paulo ganhou na Arena e, para não quebrar a rotina, mais uma vez o Atlético derrotou o tradicional adversário, quebrando uma série invicta de sete partidas do Tricolor.

O jogo valeu pela presença de Paulo Baier, um bravo lutador, consciente da tarefa do que e como fazer. Os que criticaram o Atlético quando definiu a contratação do jogador maduro e de faixa etária bem acima da média brasileira, devem estar arrependidos do que disseram. Baier foi contratado para ser um grande líder em campo e exemplo de aplicação e eficiência.

Foi a leitura que fiz da sábia decisão do Atlético. Como qualquer jogador de futebol, Paulo Baier também tem momentos de rendimento técnico abaixo da normalidade. E não faltam os que gritam: "é velho, passado, não serve para o Atlético". Para esses pessimistas e críticos impiedosos, Paulo Baier deu a mais contundente resposta no jogo de ontem. Foi perfeito como líder e condutor técnico do time atleticano.

O momento supremo foi na marcação do gol da vitória. Construtor e executor do lance. Jogada primorosa. Correndo como um jovem observou a colocação de Gabriel Pimba e passou-lhe a bola redondinha. Na devolução, Pimba foi competente como o professor e alongou na entrada da pequena área. Como um raio de luz para iluminar a escuridão da noite surgiu Paulo Baier para subir mais do que Rogério Ceni e marcar um golaço de cabeça.

Gol que garantiu uma vitória importante. Gol para festejar a primeira ampliação das dependências da Arena. Gol para exaltar a experiência, sem menosprezo à idade cronológica. Gol para assegurar tranquilidade ao Atlético e embriagar de alegria a torcida atleticana. Valeu, Paulo Baier.

Novela paraibana

Nos últimos jogos do Coritiba, ga­­­nhando ou perdendo, o assunto pós-jogo é Marcelinho Paraíba. Pela qualidade do futebol que joga e pela novela em vários capítulos da renovação do contrato que o prende ao Coritiba. Juras de amor ao clube e a confissão pública que quer continuar onde está. O estranho é que apesar da convicção solene que o jogador recita em público, sempre falta o mais importante, assinar o documento que prorroga o tempo de permanência no Alviverde.

Convenhamos, é um assunto que está ficando enfadonho. Melhor faria o talentoso Paraíba se desse um prazo para comunicar sua decisão. Seria uma ajuda ao time coritibano, que precisa de tranquilidade. Contra o Santo An­­dré, outra derrota, jogando mais de 75 minutos com dez pela irresponsável expulsão de Rodrigo Pontes. Como não mostrou ser bom jogador, poderia ser expulso do clube. Não será lembrado com saudade.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]