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Para compensar, em termos, o castigo atenuado que recebeu do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o Coritiba conquistou o direito de jogar todas as partidas da segunda fase do Campeonato Paranaense em casa, no Estádio Couto Pereira. E ainda ganha um plus importante, dois pontos sobre seis dos oito concorrentes e um em cima do segundo colocado, ainda não conhecido.

O absurdo só existente aqui é fruto da falta de atenção, competência e cuidado dos dirigentes dos clubes e da federação. Paciência. Deve ser o último ano de vigência de tamanha estupidez. À margem do grosseiro erro regulamentar, quem realmente mereceu a contemplação foi o Coritiba. Depois do abalo do rebaixamento para a Série B e de sofrer consequências penosas pelos distúrbios no encerramento da campanha da Série A do Brasileiro.

O Coritiba despertou do pesadelo do fracassado ano do centenário. Mudou o Conselho Gestor, dispensou jogadores e contratou outros, teve o bom-senso de manter o treinador e está arrumando a casa depois dos estragos punitivos e técnicos que sofreu. Nenhum outro clube mereceu as benesses equivocadas estabelecidas pelas normas do campeonato estadual. Como prêmio adicional joga o clássico contra o Atlético no Alto da Glória. Os torcedores esperam que o Coritiba aproveite bem o direito de jogar só em casa a fase final da competição paranaense. Na Série B serão dez jogos como mandante fora do Couto.

Grosseria abominável

O procurador do STJD Paulo Schmitt não contente em clamar por punição rigorosa – no limite das penas – ao Coritiba e foi além do seu papel de carrasco. Em atitude gerada pelo destempero, pela ira e pelo desamor ao nosso estado, disse que os paranaenses são possuídos do complexo de vira-latas. Resta saber se acredita ser um deles. Não sei se é nascido no Paraná.

Mas viveu por algum tempo do salário pago pelo suor dos paranaenses. Foi funcionário público estadual, demitido por Roberto Re­­quião. Não cumpria a carga horária exigida pela função. Foi seduzido pelo Rio de Janeiro. Não estou questionando eventuais qualidades no exercício do trabalho de procurador do STJD. Como paranaense, nascido e feito aqui, não aceito a ofensa de Paulo Schmitt, mesmo que tenha sido genérica.

Felizmente, para honrar o Paraná, a tribuna do STJD foi ocupada pelo mestre René Dotti, verdadeiro símbolo do paranismo inteligente e fidalgo. A autofagia do procurador revelou o lado ingrato do seu caráter.

Os dez mais

Do estimado vizinho de página e velho amigo, Carneiro Neto, estou recebendo o livro Os dez mais do Botafogo. Obra de Paulo Marcelo Sampaio faz parte da coleção Ídolos Imortais. Depois de cuidadoso trabalho apontou os dez jogadores mais importantes da gloriosa história do Botafogo: Heleno, Nilton Santos, Garrincha, Didi, Zagallo, Manga, Gérson, Jairzinho, Paulo Cézar e Túlio. Também foram citados Amarildo, Quarentinha, Paulo Valentim, Alemão, Roberto e outros menos votados. De todos eles só não vi jogar o imortal Heleno de Freitas.

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