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As rodadas do Campeonato Brasileiro começam a ser consumidas rapidamente. Parece ser uma sensação de pressa de todos pelo fim da competição. Dos que querem chegar ao título, dos que buscam a classificação para a Libertadores, dos pretendentes ao podio da Sul Americana e, por mais pesaroso que seja, dos que se desdobram para fugir do rebaixamento.

A emoção é tão grande que não tem limites. Ontem, um vigoroso ex-jogador e técnico consagrado pela campanha que faz conduzindo o Vas­­co da Gama, saiu do Engenhão e foi para o hospital. Ricardo Gomes ti­­vera um problema quando dirigiu o São Paulo. Investigado à exaustão, os médicos concluíram que tudo não passou de fortes dores de cabeça e Ricardo voltou a trabalhar. Ontem, as emoções do "clássico dos milhões" foram determinantes para a saída de um guerreiro do estádio. Enquanto escrevo esta coluna os médicos decidem o que fazer para controlar um acidente vascular encefálico. Forte e de caráter exemplar Ricardo Gomes será mais determinado para derrotar o mal causado e que o fez vítima da emoção do esporte coletivo mais difundido no mundo. Saúde, Ricar­­do Gomes.

Meio clássico

Não foi o Atletiba das emoções que as torcidas esperavam. O Coritiba jogou mais e melhor até o momento da conclusão das jogadas ofensivas. Precisou de uma bola parada para sair à frente com um gol de cabeça de Emerson. No futebol não se faz justiça pelo domínio territorial de um dos competidores. É preciso marcar gols. Logo, mesmo inferior tecnicamente, o Atlético procurou o gol de empate para estabelecer a justiça implacável do clássico. Fez um gol também de bola parada, cobrando através de Edilson uma falta de longe. Confusa, a defesa do Coritiba ajudou o adversário. Zagueiros e o goleiro Edson Bastos, perdidos no lance deixaram a bola chegar às redes. Faltou muito para ser um grande clássico. Não passou de meio clássico pela ausência de lances emocionantes.

Nem minuto de silêncio

O Paraná Clube outra vez decepcionou. Não foi por falta de aviso. Foi despejado do G4 pelos flagrantes deméritos da equipe. Os adversários agiram como parceiros. Perderam jogos que alavancaram o Tricolor no grupo de cima. Incrível a decadência paranista perdendo jogos em casa. Ou reage imediatamente ou vai descer a ladeira para não voltar mais.

Esperava o colunista uma singela homenagem póstuma a um dos maiores servidores da história do Ferroviário e paranista fanático, Oswaldo Maçaneiro. Militar reformado usou seus conhecimentos da caserna e trabalhou com dedicação e zelo no departamento médico do clube que o adotou em Curitiba. O simbólico minuto de silêncio seria um preito de gratidão ao estimado Maçaneiro.

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