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A centenária Copa da In­­glaterra serviu como modelo para todas as copas nacionais dos países europeus e, por extensão, a nossa Copa do Brasil.

Mais charmosa do que o Cam­­peonato Inglês – tanto que a final sempre é realizada no vetusto Estádio de Wembley, invariavelmente com a presença da rainha Elizabeth –, a Copa da Inglaterra empolga por nivelar equipes de todas as divisões.

Times inferiores ganham a chance de enfrentar adversários ricos, donos de grandes torcidas e recheados de craques. Esse é o segredo do festival.

A criação da Copa do Brasil foi um avanço para o nosso sempre atrasado futebol, que só de­­pois de 1971 conseguiu organizar o seu Campeonato Brasileiro.

Abriu-se a oportunidade para que cidades pequenas e completamente marginalizadas do calendário esportivo nacional possam receber os famosos grandes times do futebol brasileiro.

A Copa é uma festa, daí a ex­­pectativa em torno das estreias de nossos representantes que, lamentavelmente, não possuem tradição vitoriosa dentro do torneio.

O Paraná levará a sua crise para Tocantins, onde jogará frente ao Gurupi, enquanto o Coritiba fará o primeiro teste importante da temporada contra o Ypiranga, em Erechim.

Como líder invicto do Cam­­peo­­nato Paranaense o time coxa-branca vem arrancando suspiros da torcida, porém só mesmo com as experiências da Copa do Brasil é que poderemos promover correto exame da sua real capacidade técnica.

Ebulição

O Atlético encontra-se em ebulição técnica, patrimonial e política, mas para o torcedor o que verdadeiramente preocupa é a falta de padrão de jogo da equipe.

Chegando à metade do se­­gundo mês do ano, o time ru­­bro-negro segue indefinido e muito menos conta com um técnico oficial para os desafios nacionais e internacionais que se aproximam.

Ao contrário do Coritiba, que realizou contratações pontuais, conforme as necessidades da ocasião, o Atlético praticou a política de contratações em massa, o que aumentou, consideravelmente, a margem de erros.

De Rafael Moura a Lucas, para ficarmos apenas na posição de avante, o Furacão contratou pilhas de atacantes que deixaram a desejar ou simplesmente foram dispensados por insuficiência técnica.

Em compensação, a pontual aquisição de Paulo Baier, por exemplo, ajudou no desempenho do time.

O rendimento técnico foi prejudicado pela equivocada avaliação do elenco que terminou o último Brasileiro em quinto lugar e, sobretudo, o desempenho do treinador Sér­­gio Soares. Agora, o elenco mostra-se frágil e desequilibrado, e com técnico interino.

Menos mal que a diretoria tenha sido coerente ao não aceitar as exigências de Falcão, mantendo Leandro Niehues até que as coisas fiquem mais claras.

Pelo andar da carruagem, Caio Júnior será o novo comandante atleticano.

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