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Após as incursões pela Taça Libertadores da América e Copa do Brasil o trio da capital retorna a pobre realidade local. Campeonato mal organizado, mal promovido, permeado por problemas no tribunal esportivo, destacando-se a esdrúxula decisão da anulação do gol da Adap Galo – devidamente arquivada, por unanimidade, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva não sem antes passar por uma sessão de gozações – e, sobretudo, nas arbitragens.

Com os estádios vazios e os clubes, coniventes com o atual estado de coisas, de cofres vazios – houve expurgo de funcionários no Atlético, por exemplo –, o futebol paranaense atravessa momento de dificuldade. Sem esquecer daqueles que ficaram sem calendário depois da eliminação na primeira fase.

Grupo A

A Adap Galo, melhor time do campeonato até agora, chegou a uma encruzilhada nesta rodada: vence o Paraná e dispara na liderança do grupo; empata e leva a decisão para os jogos em Maringá ou perde e começa a correr o risco de ficar fora das semifinais.

Jogando completo, o Paraná é favorito em qualquer circunstância contra a Adap Galo, mas terá de mostrar isso, amanhã, na Vila Capanema.

Dinélson, principal jogador do time ao lado do goleiro Flávio, destacou-se na apresentação com o Flamengo e muitos corintianos não compreendem a razão pela qual ele não foi aproveitado no Parque São Jorge. Mais futebol do que o enfeitado Roger ele está mostrando.

Há quem diga que aquele que perder três pontos para o Cascavel pode não se classificar. Ou seja, o Cascavel estaria sendo encarado como o patinho feio do grupo e caberia a Adap Galo, Paraná e Coritiba tratar de passar por cima do representante do oeste.

A teoria do futebol na prática é outra e o Coritiba vai com as barbas de molho para o famoso "Ninho da cobra".

Grupo B

Tido como favorito absoluto do grupo, o Atlético começou bem vencendo o Cianorte fora e destacando-se na liderança pelo empate entre Rio Branco e Paranavaí.

Recebendo o Cianorte em casa, o Paranavaí tem tudo para vencer e chegar aos quatro pontos qualificando-se para as semifinais, especialmente se o Furacão bater o Leão da Estradinha.

Depois do vexame pela Copa do Brasil, quando foi goleado pelo frágil Vitória, que até outro dia estava na Terceira Divisão nacional, só resta ao Atlético mostrar que o aconteceu na Bahia foi apenas um acidente de percurso.

Além dos insolúveis dramas defensivos, o Atlético padece do fato de não se dar mais tempo para que os novos jogadores mostrem o seu valor.

É o caso de Pedro Oldoni, por exemplo, que mantém a média de quase um gol por partida e, mesmo com Alex Mineiro e Dênis Marques se arrastando em campo, quarta feira, ele só entrou no finalzinho do jogo.

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