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Em sua mais fraca apresentação dentro de casa nesta temporada, o Coritiba conseguiu vencer graças a um grave erro de arbitragem.

Desfalcado de Rafinha e Marcos Aurélio, e com Léo Gago em jornada menos inspirada, o Coxa tornou-se um time comum, submetendo-se ao esforço e à disposição do Corinthians Paranaense. O time do Barigui teve a chance de abrir a contagem, porém na cobrança da penalidade o jogador Araújo deu um peteleco infantil, propiciando fácil defesa do goleiro Édson Bastos.

Mesmo mal posicionado em campo, e com claras deficiências individuais, o Coritiba superou-se e poderia ter vencido independentemente do pênalti inexistente que o árbitro assinalou a seu favor. Davi cobrou com categoria e assegurou mais um triunfo na espetacular campanha desenvolvida no campeonato, cujo título invicto está cada vez mais próximo.

Muito a fazer

Adilson Batista mexeu no time, gesticulou bastante e estreou com vitória. Vitória magra, mas que mantém o Atlético vivo no campeonato.

Tecnicamente a equipe apresentou futebol satisfatório apenas nos primeiros 30 minutos, quando fez o gol e poderia ter construído vantagem mais ampla. Com sensíveis limitações nas alas e com excesso de passes errados no meio de campo, o Furacão permitiu que o frágil Cianorte reagisse e chegasse a ameaçar a meta do goleiro Renan Rocha. Kléberson e Róbston, que foram contratados como reforços para solucionar os graves problemas no sistema de armação, ainda não mostraram o futebol prometido. Assim, Paulo Baier ficou sobrecarregado, restando o jovem Deivid como destaque na cobertura à dupla de zaga, que se virou para impedir o gol de empate dos donos da casa.

Um desperdício contar com o velocista Guerrón e o bom avante Adaílton sem que a bola tivesse chegado com constância ao ataque.

No segundo tempo caiu o padrão do jogo e os times se igualaram, nos equívocos e nas oportunidades de gol perdidas.

Adilson Batista saiu do estádio consciente de que terá muito a fazer para tentar ajustar o irregular time atleticano.

Empate justo

Operário e Paraná conseguiram superar as dificuldades de jogar em um gramado liso e pesado, apresentando partida das mais disputadas.

A forte chuva em Ponta Grossa, como de resto em todo Sudeste paranaense, há mais de cinco meses sem dar trégua nem um dia sequer, atrapalhou os planos das equipes.

Prevaleceu o espírito de luta e a necessidade de somar pontos, sobretudo do Paraná que luta, desesperadamente, contra o fantasma do rebaixamento, aumentado com a importante vitória do Rio Branco, ontem, em Irati.

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