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O empate do Atlético, ontem, em Salvador, deve ser depositado na conta dos bons resultados, pois com uma apresentação confusa e desconexa no primeiro tempo, o time voltou jogando de maneira diferente, mais organizado e com substituições pontuais corretas que lhe propiciaram a pressão sobre o Vitória, os gols e quase a virada no final.

O zagueiro Cleberson voltou a vacilar na jogada do primeiro gol baiano e em seguida Éderson desperdiçou a chance do empate mostrando que atravessa fase negativa. Mais compacto na defesa, um cruzamento da esquerda foi bem aproveitado pela jovem promessa, Mosquito, que desviou de cabeça com estilo. Marcelo empatou com categoria, fazendo justiça ao esforço do Furacão na etapa complementar.

Obrigado a jogar fora de casa para cumprir a pena imposta pelo STJD e com partidas programadas para as novas arenas construídas para a Copa do Mundo, será como disse na caminhada do Parque Barigüi o juiz de Direito do Trabalho, Antonio Rego Barros: "É a nova rotina do Atlético de Soleil...".

Jejum de gols

Pelo pouco tempo de operação no sistema de jogo do Coritiba e sem contar com um elenco equilibrado em todos os setores, é preciso reconhecer o mérito de Celso Roth na boa atuação da equipe no plano tático. O Coxa dominou o Santos, que de positivo apresentou apenas a dupla de zaga – Jubal e David Braz –, com atuações apagadas de Cícero, Thiago Ribeiro, Gabriel, Leandro Damião e outras cabeças coroadas, e só não acabou com o jejum de gols por imperícia nas finalizações. Se bem que Jajá deixou boa impressão e Zé Love proporcionou o lance mais apurado de um jogo tecnicamente fraco: uma bicicleta que arremessou a bola contra o travessão da meta guarnecida pelo rechonchudo Aranha. Esperar a marcação de gols com arremates de Chico e Baraka de fora da área é chover no molhado.

O aguardado retorno de Alex e o ajuste do ataque serão fundamentais para as próximas partidas.

Zaga furada

Que o futebol brasileiro anda carente de alas eficientes e, sobretudo, de zagueiros seguros, não há dúvida. Porém, a moçada do Paraná não precisava exagerar na dose como aconteceu, sexta-feira, na derrota para o Joinville, em plena Vila Capanema.

Com uma zaga furada não há treinador que consiga esquentar o ninho e muito menos time que possa sonhar com voos mais ousados em um campeonato complicado como este da Série B brasileira. O segundo gol, marcado por Jael, foi o retrato pronto e acabado do mau posicionamento dos zagueiros do Paraná, que ficaram olhando a bola passar sobre eles, sem qualquer tentativa de interceptá-la ou mesmo tentar barrar o adversário, até que ela chegou aos pés do atacante, que só teve o trabalho de colocá-la no fundo das redes do goleiro João Ricardo.

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