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Operário e Atlético jogaram uma partida bem disputada, com inúmeras oportunidades de gol criadas, lances bem trabalhados e arbitragem satisfatória, com equilíbrio e segurança.

Foi um bom início do Campeonato Paranaense, indicando que poderemos ter uma disputa de nível técnico mais elevado do que nos últimos anos.

No primeiro tempo houve rigoroso equilíbrio de forças com o Fantasma, mesmo tendo mantido a base do time campeão, mostrando que ainda está se adaptando ao modelo tático adotado por Picoli, o novo treinador.

O Furacão apresentou uma zaga mais consistente, porém o meio de campo continuou sem criação, com apagadas atuações dos armadores Vinícius e Marcos Guilherme. Aliás, gostaria de saber qual é exatamente a expertise da promessa Marcos Guilherme: velocista, ponteiro, coadjuvante sem inspiração do sistema ofensivo ? Sinceramente, o menino parece estar perdendo o espaço na composição de Cristóvão Borges, afinal Sidcley entrou e transformou completamente o rendimento do ataque com apreciável repertório de jogadas.

André Lima estreou e fez exatamente o que dele se espera: dois gols. Avante é isso aí: tem de resolver. Tarefa difícil para o esforçado Cryzan, por exemplo.

O Operário poderia ter feito pelo menos um gol, não fossem as chances perdidas, com destaque a Rafinha que desperdiçou uma, cara a cara com o goleirão Weverton. No lado atleticano, Ewerton, que é um jogador de futuro, também errou feio na finalização ao receber a bola livre de marcação de frente para o afoito arqueiro Juninho.

Profusão de gols

A abertura do campeonato deu-se no sábado quando a torcida coxa-branca pôde promover as primeiras avaliações do time sob o comando de Gilson Kleina.

Vale registrar que, assim como diversos jogadores, o novo treinador terá de conquistar a confiança da arquibancada.

Ah, a goleada foi construída com três gols de pênalti, podem arguir os mais exigentes. Porém, todas as penalidades máximas cometidas pelos defensores do Cascavel foram bem caracterizadas pela arbitragem. Ou seja, o Coritiba fez a sua parte e mostrou capacidade na execução dos lances. Como houve os pênaltis e Kléber fechou o placar com estilo na marcação do quarto gol, aproveitando falha grotesca na saída de bola da zaga adversária, a atuação irregular do conjunto da equipe alviverde passou para o segundo plano. Vale o registrado no marcador.

O importante aos olhos do torcedor foi a profusão de gols, a estreia vitoriosa e a expectativa de que a equipe siga aproveitando a fragilidade dos rivais para ganhar confiança e musculatura para a árdua maratona que se inicia.

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